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Héctor Rodríguez, governador de Miranda

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Por IELA em 13 de dezembro de 2017

Héctor Rodríguez, governador de Miranda

Héctor: governador de Miranda – 35 anos

Um dos políticos mais promissores da Venezuela bolivariana atual tem sido o jovem advogado Héctor Rodríguez Castro, recém-eleito governador do estado de Miranda, aos 35 anos. Em poucos meses de mandato sua energia, simpatia e carisma tem mudado a cara do estado. O trabalho é acompanhado de perto pelo governador, desde a arrumação de uma rua até os debates profundos com os trabalhadores e com a base produtiva da região. Pouco fica no gabinete. Sua ação é junto das gentes. E por onde passa é recebido com carinho e admiração. Acompanhar seu cotidiano no Instagram ou no Facebook é uma vertiginosa aventura. Ele não para. 
Nascido em Rio Chico, no estado de Miranda, ele é filho da terra e sabe muito bem das debilidades e dos desafios. Conhece cada canto do seu lugar e optou por ser um governador que caminha lado a lado com a população. Tem despontado como um dos nomes mais fortes da nova geração.
Héctor começou sua militância política como dirigente estudantil na conservadora Universidade Central de Venezuela e em 2004 conseguiu se eleger presidente do Centro de Estudantes da Escola de Direito, sendo que no ano seguinte assumia a Secretaria de Reivindicações da Federação de Centros de Estudantes da Universidade Central. Chavista de coração ele se destacou nos debates recorrentes acontecidos entre chavistas e oposição num país em sistemática luta de classes desde 1999.  Em 2008 foi puxado por Chávez para ser o Ministro do Poder Popular para Despacho da Presidência, com apenas 28 anos. Chávez o queria como a um filho. 
Sua militância dentro do PSUV – o partido bolivariano – foi forte e logo estava eleito para a direção nacional, fundando em 2008 a Juventude do PSUV e sendo seu coordenador nacional. No ano seguinte Chávez o nomeou vice-ministro de Políticas Estudantis e depois também atuou como vice-reitor de Assuntos Sociais da Universidade Nacional Experimental das Forças Armadas. Conhecido por sua humildade e alegria, sempre imprimiu uma dinâmica diferenciada no trabalho, em ligação direta com as ruas. 
Em 2010 assumiu o Ministério do Poder Popular para os Esportes e no ano seguinte passou a pasta da Área Social. Com a morte de Chávez sua ascensão não diminuiu e em 2013 foi nomeado por Maduro como Ministro do Poder Popular para a Juventude e depois para a Educação. 
Depois de todas essas atividades dentro do governo, seu caminho natural foi o parlamento e em 2015 elegeu-se deputado nacional, num conjuntura difícil, na qual a oposição conseguiu a maioria na casa. Mais tarde, com a guerra declarada pela direita no país e o desate das “guarimbas”, a proposta de Maduro para a paz foi a de chamar uma Assembleia Constituinte, a qual Héctor também disputou e venceu. 
Assim, o seu nome apareceu como opção natural segura nas eleições a governador agora no ano de 2017. E ele disputou pelo seu estado, Miranda, então nas mãos do mais ferrenho inimigo da revolução bolivariana: Henrique Capriles, um dos articuladores da guerra econômica e apoiador das “guarimbas” (violentos bloqueios de rua que deixaram mais de 100 mortos no ano que passou).O risonho advogado mais uma vez recebeu o voto massivo das gentes.
A vitória em Miranda, com mais de 52% dos votos, foi uma importante queda de braço com a oposição. Chávez teria ficado orgulhoso do seu garoto. Caia um dos pontos mais importantes do anti-bolivarianismo.  Vencer Capriles no seu próprio campo foi fundamental para PSUV e deu mais força ao bolivarianismo que, no último domingo deu mais um show de votos, vencendo as eleições municipais em mais de 90% das cidades.
A Venezuela segue firme no rumo de uma pátria democrática, popular e soberana. Apesar da guerra, do boicote, dos ataques sistemáticos dos EUA, a espada de Bolívar vai cortando e vencendo. 

Vitória em Miranda fortaleceu o bolivarianismo

Com as crianças, brincando nas ruas

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