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Greve de fome em Guantánamo

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Por IELA em 15 de janeiro de 2015

Greve de fome em Guantánamo

Greve de fome em Guantánamo
 Por Contrainjerencia

23.04.2103  -A greve de fome que está sendo feita pelos detidos em  Guantánamo desde o 6 de fevereiro agora ficou maior. Na última quarta-feira já estava sendo seguida por  52 dos 166 prisioneiros e 15 deles estavam sendo alimentados à força, conforme anunciou um porta-voz da prisão.
Segundo os advogados, a crise na prisão chegou ao auge quando, em seis de fevereiro, alguns detentos julgaram que a revisão de alguns exemplares do Alcorão constituía uma profanação ao seu livro mais importante. Mas, o processo de resistência existe desde a prisão de cada um deles, uma vez que todos foram encarcerados sem sofrer qualquer processo. Alguns já estão na prisão há 11 anos.
É nessa prisão em Cuba que está também o cidadão russo, identificado como Ravil Mingazov, que foi sequestrado no Paquistão 2002, e até hoje não sabe de que foi acusado. Nunca foi aberto qualquer processo. O comissário para Direitos Humanos da Embaixada Russa, Konstantín Dolgov, expressou sua preocupação com a greve de fome e tem feito exigências ao governo estadunidense para que os direitos dos prisioneiros sejam respeitados.
No que diz respeito a prisão estadunidense em Guantánamo, em 2008, quando ainda era candidato à presidência, Barack Obama prometeu que em 2010 fecharia suas portas. Mas, em 2011 ele, já presidente, reiniciou os julgamentos militares s militares contra os suspeitos de terrorismo que hoje estão na prisão. Além disso, Obama assinou um decreto que permite manter os prisioneiros de Guantánamo, mesmo que não haja qualquer acusação.

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