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Vacinas cubanas controlam a variante ômicrom

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Por IELA em 17 de fevereiro de 2022

Vacinas cubanas controlam a variante ômicrom

 

Foto e texto: Jornal Granma
Em Cuba, diferentemente do que aconteceu no mundo com a disseminação da variante contagiosa Ômicron do SARS-COV-2, a taxa de incidência não ultrapassou as ondas anteriores e, em um curto período de tempo, começou a ser observado o controle da transmissão, disse ao Granma o Doutor em Ciências Eduardo Martínez Díaz, presidente do Grupo Empresarial BioCubaFarma.
O diretor das indústrias biotecnológica e farmacêutica cubana destacou vários elementos que podem explicar essa diferença. Um deles, argumentou, é que Ômicron começou a circular em Cuba quando mais de 80% da população estava totalmente imunizada, com uma das maiores taxas de vacinação do mundo.
Ao contrário de outras nações, onde os níveis de imunização também eram altos, em Cuba o processo de vacinação foi mais recente. Além disso, em nosso país, a aplicação de uma terceira dose foi incorporada ao esquema de vacinação primária.
«Os resultados validam a importância de termos desenhado nossas vacinas com a aplicação de três doses. A terceira permite um melhor amadurecimento da resposta imune, uma vez que não só aumenta a quantidade de anticorpos, mas também sua qualidade. Por outro lado, contribui para melhorar a ativação da resposta celular, que é outro mecanismo de defesa com um papel importante no combate às infecções», explicou Martínez Díaz.
Outro elemento com notável impacto no controlo de Ômicron é a realização de uma campanha de imunização na população pediátrica com mais de dois anos, salientou, acrescentando, também como prova, que entre o final de 2021 e as primeiras semanas de 2022, uma dose de reforço foi aplicada a 50% da população, incluindo os convalescentes da doença, sendo Cuba um dos primeiros países a fortalecer a imunidade das pessoas infectadas.
 

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