Celia: bússola na tempestade e patamar para o futuro
Texto: Anaisis Hidalgo Rodríguez - Cuba
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“Assisti ao derradeiro programa Pensamento Crítico, rendeu um texto. Terminei fechando em 12 estrofes de décimas em cima do mote que eu criei e que ficou assim:”
I
Quem constrói a moradia
E dirige o transporte
E da cana faz o corte
Suando no dia a dia
Nada faz a burguesia
Só a sua exploração
Vem tudo de nossa mão
O esforço criador
Quem faz é o trabalhador
Nada produz o patrão
II
Que dá aula ensinando
Educando a juventude
E quem cuida da saúde
Tudo em volta vai criando
Ver o povo acordando
Fazer a transformação
A nossa revolução
Um ato libertador
Quem faz é o trabalhador
Nada produz o patrão
III
Viva o povo operário
Viva a gente camponesa
Que põe tudo em nossa mesa
Todo mundo proletário
Ser revolucionário
Assumir esta missão
No Brasil nossa nação
Desta luta ser ator
Quem faz é o trabalhador
Nada produz o patrão
IV
É quem faz a vestimenta
Costureira e costureiro
A obreira e o obreiro
Operando a ferramenta
Aquilo que alimenta
Lá do campo a produção
O arroz milho e feijão
A mão do agricultor
Quem faz é o trabalhador
Nada produz o patrão
V
Extração de mais valia
Deste operariado
Que é mal remunerado
Do estado a tirania
Karl Marx na teoria
Mostrou as coisas que são
Toda acumulação
Do burguês usurpador
Quem faz é o trabalhador
Nada produz o patrão
VI
Sistema capitalista
E seu estado burguês
O peão aí sem vez
Vai na luta trabalhista
Contra elite vigarista
Que tem guarda no plantão
As armas da repressão
A serviço do opressor
Quem faz é o trabalhador
Nada produz o patrão
VII
A justiça imparcial
É essa sua conduta
Adota um lado da luta
Nos moldes do general
Contra a luta social
O estado aí então
De negócios o balcão
Do burguês o seu feitor
Quem faz é o trabalhador
Nada produz o patrão
VIII
Que trabalha na estrada
E também no hospital
Faz tarefa laboral
E extensa na jornada
É meu povo camarada
Motorista de busão
De metrô na condução
E do barco o condutor
Quem faz é o trabalhador
Nada produz o patrão
IX
Sua mão gera a riqueza
Isso vemos na história
As elites ganham glória
Agindo com esperteza
A revolução certeza
Que será a redenção
Do meu povo esse grilhão
De um sistema aterrador
Quem faz é o trabalhador
Nada produz o patrão
X
Grande crise aí gerada
E sem solução à vista
No passado foi fascista
Uma malta aí jogada
Para ser a cachorrada
E da guerra a eclosão
Soviético diz não
Pôs um fim neste terror
Quem faz é o trabalhador
Nada produz o patrão
XI
Vilanias e trapaças
Dividir pra dominar
Tudo pra manipular
A cultura e as massas
As cortinas de fumaças
Pra esconder real razão
Guerra como solução
Espalhando tanta dor
Quem faz é o trabalhador
Nada produz o patrão
XII
Uni-vos ó proletários
Os obreiros deste mundo
Pensou Marx foi a fundo
Desvendando os cenários
Os burgueses salafrários
Insistem na contramão
Os povos triunfarão
Proletário o vencedor
Quem faz é o trabalhador
Nada produz o patrão
Allan Sales
Texto: Anaisis Hidalgo Rodríguez - Cuba
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