Operação Águia – Aliança para o Progresso (E 10)
Texto: Camila Feix Vidal - IELA
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29.09.2013 – Apesar de estar garantido na Constituição do Equador o direito dos indígenas de auto-organização, o ministério de Educação do Equador, não quer reconhecer a Universidade Cultural Amautay Wasy como um espaço legítimo de conhecimento dos povos originários.
A Universidade, que existe há anos, atuando numa lógica diversa da universidade ocidental, agora está por não ter reconhecido o seu trabalho de formação. O governo, que atua sob uma Constituição que define o respeito a pluriculturalidade, quer que a Universidaed se submeta aos mesmos preceitos da universidade ocidental, coisa que não é possível a se considerar toda a riqueza da proposta de Amautay Wasi.
Na universidade indígena, o conhecimento é trabalhado na sua integralidade, de maneira intercultural e baseado na resolução dos problemas nacionais. Toda sua estrutura é baseada na concepção indígena de vida,portanto, muito longe da organização da universidade de modelo europeu que é o padrão hoej no país.
Agora, com a queda de braço entre o governo e os povos originários por conta de decisões que afetam o modo de vida indígena e burlam o direito da natureza, a situação tem se agravado e culmina com essa decisão da comissão de avaliação das universidades que não quer reconhecer a forma de ensino ministrada em Amautay Wasi como legítima.
Por isso, profesores e estudantes da Universidade estão lançando um apelo mundial para que os movimentos populares e instituições pressionem o governo equatoriano, apoiando a validação do ensino que é praticado em Amautay Wasi.
Para mais conhecimento sobre a universidade, é só navegar pela página de Amawtay Wasi e ver a rqueza do trabalho que está sendo desenvolvido.
http://www.amawtaywasi.edu.ec/
Carta de Solidariedade:
http://www.amawtaywasi.edu.ec/index.php/noticias/106-carta-de-solidaridad-con-la-amawtay-wasi
Texto: Camila Feix Vidal - IELA
Texto: João Gaspar/ IELA
Texto: IELA
Texto: Davi Antunes da Luz