Julian, livre!

Foi liberado ontem, depois de se declarar culpado por revelar segredos dos Estados Unidos. Ora, que bela culpa, amigo meu. Com essa declaração de culpa pode sair da prisão e ir para casa, na Austrália. Um tempo imenso de vida perdida, 13 anos. E agora, tampouco poderá fechar o olho, porque no império do tiozão decadente não dá para confiar. Julian mostrou ao mundo a maldade viva, os atos vis do governo estadunidense, os assassinatos, a tortura, no Afeganistão e no Iraque. Assim como estamos vendo hoje, ao vivo e a cores lá na Palestina, porque o império já não faz questão de se esconder. No mundo atual, os horrores são praticados ao vivo nas redes sociais e boa parte do mundo “consome” a informação como uma grande limpeza que Israel e seu co-irmão, os Estados Unidos, estão fazendo no mundo. Julian deve ter compreendido que não valia a pena entregar a vida por um mundo que o deixou na mão. Como Galileu, escolheu a vida. E fez muito bem. Estamos contigo, companheiro, e seguiremos vigilantes. Vida longa, Julian…