Rebela – Revista
A Rebela é uma revista da Rede Brasileira de Estudos Latino-Americanos.
Edita três números anuais em formato eletrônico e
recebe textos e ensaios fotográficos no fluxo contínuo.
A Rede Brasileira de Estudos Latino-Americanos nasceu em 2008 a partir de uma articulação iniciada pelo IELA. O objetivo era aglutinar pessoas que trabalhassem de maneira permanente com a temática latino-americana, desde uma perspectiva crítica, nas demais universidades brasileiras. Afinal, até 2005, refletir sobre América Latina era coisa solitária. Poucos núcleos nas universidades, poucas pessoas atuando de forma isolada. Como o IELA já acumulava um bom trabalho nessa área, com a criação do Observatório de Estudos Latino-Americanos (2004), foi relativamente fácil encontrar os parceiros. E eles foram chegando de vários cantos do Brasil. Pernambuco, Goiás, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Juiz de Fora, Campina Grande, Paraíba, enfim, de várias universidades federais e estaduais.
Essa rede foi trocando informação, conversando, dialogando e, no ano de 2009 reuniu-se pela primeira vez em Florianópolis, num Encontro Nacional. Desde aí começou o debate para a criação de uma revista que pudesse socializar os estudos que cada um vem fazendo na área, além de apresentar parceiros de outras universidades latino-americanas e de outros continentes que trabalhassem com as questões que são vitais para a América Latina.
O trabalho de coordenação da revista ficou dividido entre o IELA e o Grupo de Pesquisa Organização & Práxis Libertadora, da UFRGS e a partir daí iniciou-se um longo trabalho de organização, preparação e cuidado com os originais. Finalmente, pouco depois do Segundo Encontro Nacional da REBELA, ocorrido em Porto Alegre, no mês de junho de 2011, o projeto se fez realidade com o lançamento do primeiro número.
A partir daí iniciou a trajetória da revista eletrônica Revista Brasileira de Estudos Latino-Americanos (REBELA), com a busca pelo que de mais original e crítico se está produzindo na área dos estudos latino-americanos. São artigos, informações, resenhas, fotografias, vídeos, todos os formatos possíveis para que nenhuma linguagem fique de fora. O que importa é que esse imenso território possa ser mais conhecido, melhor compreendido e, com isso, se fazer real o sonho de figuras como Bolívar, Martí, Artigas e outras, que lutaram por uma América livre, soberana e unida.
A Revista Brasileira de Estudos Latino-Americanos se consolida com o objetivo de difundir a produção de intelectuais e ativistas sobre a região. Afirmando a unidade indissociável entre teoria e prática, a REBELA apresenta análises e reflexões que contribuam para compreender o contexto e as particularidades da realidade, com a intenção de resgatar e fortalecer a tradição do pensamento crítico latino-americano. REBELA é uma revista comprometida com a libertação dos nossos povos e com a construção do socialismo. Não estamos interessados na colonial reprodução de ideias e teorias. Queremos contribuir para a construção e consolidação de um pensamento social que se alimenta da tradição marxista, em especial do marxismo latino-americano, sem descartar reinvenções do pensamento humanista.
Segundo a Classificação de Periódicos Qualis 2016, da CAPES, a REBELA – Revista Brasileira de Estudos Latino-Americanos, conseguiu pontuação em quatorze áreas diferentes: Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo (B4), Antropologia / Arqueologia (B4), Ciência Política e Relações Internacionais (B4), Ciências Ambientais (B5), Comunicação e Informação (B5), Direito (B4), Economia (C), Educação (B5), Ensino (B2), Filosofia (C), Interdisciplinar (B4), Planejamento Urbano e Regional / Demografia (B4), Serviço Social (B5), e Sociologia (B4).
Políticas Editoriais
Foco e Escopo
REBELA – Revista Brasileira de Estudos Latino-Americanos – tem como objetivo difundir a produção de intelectuais e ativistas sobre a América Latina. Afirmando a unidade indissociável entre teoria e prática, REBELA está interessada em análises e reflexões que contribuam para compreender o contexto e as particularidades do momento atual, em suas múltiplas dimensões. REBELA é uma revista comprometida com a libertação dos nossos povos e com a construção do socialismo.
Repelimos o transplante de ideias. Queremos contribuir para a construção e consolidação de um pensamento social que se alimenta da tradição marxista, em especial do marxismo latino-americano, sem descartar reinvenções do pensamento humanista. Consideramos que, na interlocução com estas tradições, é indispensável praticar, a partir da nossa situação, a redução sociológica e a reoriginalização cultural, como ensinam Alberto Guerreiro Ramos e Aníbal Quijano, respectivamente. Valorizamos, sobremaneira, a disseminação do saber produzido no cotidiano das lutas. Queremos que REBELA se constitua em um espaço de diálogo de saberes: entre o saber produzido nas lutas sociais e na academia, bem como através da articulação entre áreas de conhecimento como a economia, as ciências sociais e política, os estudos organizacionais, o serviço social, a filosofia e a história.
REBELA é uma revista da Rede Brasileira de Estudos Latino-Americanos, constituída a partir de uma iniciativa do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA – Universidade Federal de Santa Catarina) congregando pesquisadores de inúmeras universidades brasileiras que trabalham de maneira permanente e sistemática a realidade da América Latina.
Contribuições
REBELA encoraja a contribuição em diversos formatos. A composição de cada número incluirá sempre um editorial e oito artigos originais, além de outras contribuições dentre as mencionadas na sequência.
Editorial – comentário crítico e aprofundado, preparado pelos editores e/ou por responsáveis por números organizados a partir de chamadas de trabalhos.
Artigos originais – ensaios teóricos e estudos teórico-empíricos, que não devem exceder 40 páginas, incluindo quadros, gráficos, ilustrações, figuras, tabelas, fotos e referências.
Resenhas – podem ser propostos os seguintes tipos:
- livros clássicos ou publicações recentes, que não devem exceder 8 páginas; se o artigo de revisão se referir a um conjunto de obras articuladas por um tema comum poderá chegar ao máximo de 20 páginas.
- filmes – desde que fique clara a conexão com o tema da revista e que encoraje reflexões, sem exceder 8 páginas; se o artigo de revisão se referir a um conjunto de filmes articulados por um tema comum poderá chegar ao máximo de 20 páginas.
- sítios e outros formatos da internet – cobrindo desde análises críticas a informações sobre trocas relevantes em redes sociais, não deve exceder 15 páginas.
- eventos – desde eventos acadêmicos a ações militantes nas ruas, de preferência relatos originais mas, em casos de particular relevância também serão consideradas revisões reflexivas da cobertura da mídia, não deve exceder 20 páginas.
Entrevistas – oportunidades para explorar temas em um formato dialógico, menos estruturados que os anteriores. Permite o exame de temas e ideias de posições políticas e epistemológicas alternativas ou ainda em produção. Não há limite de páginas. No entanto, o Coletivo Editorial reserva-se o direito de sugerir revisões em caso de material excessivamente extenso.
Ensaios fotográficos e imagens – de modo a explorar os potenciais do formato eletrônico, encorajamos a submissão em formatos tais como ensaios fotográficos, montagens, pequenos vídeos.
Políticas de Seção
EDITORIAL
ARTIGOS
RESENHAS
ENTREVISTAS
ENSAIOS FOTOGRÁFICOS E IMAGENS
Processo de Avaliação pelos Pares
Todas as contribuições serão submetidas a pareceristas. A avaliação por pares dos trabalhos submetidos será feita sem identificação de autores nem de avaliadores (double blind review). O Coletivo Editorial encaminhará o trabalho proposto a pessoas com prática e conhecimento no tema. Aos avaliadores será solicitado que considerem, principalmente, os seguintes aspectos: adequação e consistência interna da teoria e dos aspectos metodológicos, quando se tratar de artigo teórico empírico; relevância da contribuição para os debates políticos e teóricos relacionados ao tema. Encorajamos os avaliadores a oferecer comentários que sejam, ao mesmo tempo, rigorosos e estimuladores, que contribuam para a qualificação do trabalho (quando for o caso). As avaliações poderão ser de quatro tipos: publicar sem revisões; publicar com revisões; rejeitar ou em dúvida. No último caso, cabe ao Coletivo Editorial, em consulta com outros membros do Comitê Científico, decidir o encaminhamento, sempre com base nas informações oferecidas pelos avaliadores. Quando o trabalho submetido não se adequar à linha editorial, caberá ao Coletivo informar os autores, podendo sugerir outros periódicos para encaminhamento. Os autores serão informados, no tempo padrão de três meses, contando a data do recebimento do texto, sobre a necessidade das eventuais modificações ou se os mesmos serão aceitos na íntegra. Quando forem necessárias modificações os autores terão no máximo seis semanas para submeter a nova versão. Os textos não aprovados serão justificados aos autores proponentes. Os originais submetidos não serão devolvidos aos autores.
Quando o trabalho for submetido a um número temático de REBELA, com chamada de trabalhos, caberá aos coordenadores do número temático, com apoio do Coletivo Editorial, realizar os procedimentos devidos.
Política de Acesso Livre
REBELA oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento proporciona a sua democratização.
Periodicidade
REBELA possui periodicidade quadrimestral. O volume 1 (2011) teve periodicidade semestral.
Conselho Assessor Internacional
Alejandro Olmos Gaona – Universidad de Buenos Aires – Argentina
Fernando Martinez Heredia – Universidad La Habana – Cuba
Fidel Nieto – Universidad Católica de El Salvador
Guadalupe Teresina Bertussi – Universidad Pedagógica Nacional – México
Heinz Dieterich – Universidad Nacional Autônoma de México – México
James Petras – Binghamton University, New York – Estados Unidos
John Bellamy Foster – Editor do Monthly Review
Luis Fernando Sarango Macas – Universidad Intercultural Amawtay Wuasi – Equador
Marco Gandásegui Hijo – Centro de Estudos Latino-Americanos do Panamá
Orlando Caputo – Universidad de Chile – Chile
Steffen Böhm – University of Essex – Reino Unido
Comitê Científico
Ana Mercedes Sarria Icaza – Graduada em Ciências Sociais, Mestre e Doutora em Ciências Sociais – Escola de Administração – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Beatriz Augusto de Paiva – Departamento de Serviço Social – Universidade Federal de Santa Catarina
Eliel Machado – Departamento de Ciências Sociais – Universidade Estadual de Londrina
Eliete Avila Wolff – Centro Transdisciplinar de Educação do Campo e Desenvolvimento Rural – Universidade de Brasília
Gabriel Vitullo – Departamento de Ciências Sociais – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Jorge Coimbra – Graduado em Sociologia, Doutor em Ciências Sociais – Departamento de Ciências Sociais – Universidade Federal de Rondônia
Joysi Moraes – Graduada em Administração, Mestra e Doutora em Administração – Faculdade de Administração e Ciências Contábeis – Universidade Federal Fluminense
Lauro Mattei – Departamento de Ciências Econômicas – Universidade Federal de Santa Catarina
Luis Vieira – Departamento de Filosofia – Universidade Federal de Pernambuco
Niemeyer Almeida Filho – Instituto de Economia – Universidade Federal de Uberlância
Renato Kilpp – Unidade Acadêmica de Economia – Universidade Federal de Campina Grande
Waldir Rampinelli – Departamento de História – Universidade Federal de Santa Catarina
Submissões
Submissões Online
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O cadastro no sistema e posterior acesso, por meio de login e senha, são obrigatórios para a submissão de trabalhos, bem como para acompanhar o processo editorial em curso.
Condições para submissão
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
- No caso de artigos,a contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista.
- Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF (desde que não ultrapasse os 2MB)
- Todos os endereços de páginas na Internet (URLs), incluídas no texto (Ex.: http://www.ibict.br) estão ativos e prontos para clicar
- O texto segue as Diretrizes para Autores e respeita os limites máximos previstos para os diferentes tipos de texto.
- A identificação de autoria do trabalho foi removida do arquivo e da opção Propriedades no Word, garantindo desta forma o critério de sigilo da revista, conforme instruções disponíveis em Assegurando a Avaliação por Pares Cega
Declaração de Direito Autoral
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Política de Privacidade
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.
Edições
Coletivo Editorial
Elaine Tavares
Técnica-Adminstrativa em Educação, Mestre em Comunicação Social, Doutora em Serviço Social, Jornalista no IELA
Sueli Goulart Silva
Professora na UFRGS, Grupo de Pesquisa "Organização e Práxis Libertadora".
Cristiane Sabino
Doutora em Serviço Social; professora do Departamento de Serviço Social da UFSC; Educadora Popular e membro do Instituto de Estudos Latino Americanos (IELA/UFSC)
Heloísa Teles
Professora no Departamento de Serviço Social/UFSC - Graduação em Serviço Social pela Universidade de Caxias do Sul (2009); Residência Integrada em Saúde Coletiva pela Escola de Saúde Pública/ RS (2012); Mestrado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC/RS (2013) e Doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2018). Tem experiência de trabalho como assistente social em Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes e Gestão da Proteção Social Básica, além de ter sido conselheira em Conselhos de direitos e políticas sociais. Atualmente é docente no curso de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, integrando o Grupo de Estudos e Pesquisas Trabalho e Política Social na América Latina - Veias Abertas - IELA/UFSC.