Nelson Rolim, a paixão pelo livro
Texto: Rosane Talayer de Lima
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Os argentinos foram às urnas nesse dia 25 de outubro, mas não elegeram o novo presidente no primeiro turno, como historicamente acontece. Pela primeira vez haverá um segundo turno para decidir quem governará o país.
O resultado, divulgado essa madrugada ficou assim:
– Daniel Scioli (FpV): 36,86%- Maurício Macri (Cambiemos): 34,33%- Sergio Massa (Una): 21,34%- Nicolás del Caño (Frente de Esquerda): 3,27%- Margarita Stolbizer (Aliança Progressista): 2,54%- Adolfo Rodríguez Saá: 1,67%
O candidato oficialista, Daniel Scioli, disputará a presidência com Maurício Macri, da coligação Cambiemos, conforme já apontavam as pesquisas.
Scioli é governador da Província de Buenos Aires desde 2007 e tem um bom trânsito entre os diferentes setores do peronismo. Passa uma imagem de homem ativo, atlético e determinado, afinal, mesmo depois de ter perdido um dos braços em um acidente, ele se recuperou, voltou aos esportes e conquistou o título de campeão por oito vezes, pilotando um barco. Foi vice-presidente na gestão de Nestor Kirchner.
Maurício Macri, seu adversário, é também um dos mais ferrenhos críticos do kirchnerismo e a eleição certamente agora ficará mais polarizada. É um representante seguro do chamado neoliberalismo uma vez que defende a diminuição do papel do estado na economia e propõe mudanças que significam ajustes bem ao gosto da classe dominante.
As propostas em disputa no dia 22 de novembro serão bem distintas e os argentinos deverão decidir a partir de dois modelos distintos. Enquanto Scioli promete melhorias para os trabalhadores e defende seguir garantindo a soberania argentina em setores estratégicos, Macri aponta para mudanças que visam garantir mais poder aos empresários e fazendeiros.
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