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Barack Obama renova lei de comércio com o inimigo

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Por IELA em 13 de setembro de 2015

Barack Obama renova lei de comércio com o inimigo

Na última sexta-feira, dia 11, foi renovada, pelos presidente dos Estados Unidos, a Lei do Comércio com o Inimigo, de 1917, que mantém no mesmo rumo a política dos EUA com Cuba. Ou seja, aparentemente o bloqueio econômico segue sem mudanças. 
A famosa Lei do Comércio com o Inimigo foi aprovada em 6 de outubro de 1917 e dá poderes ao presidente da nação para, se quiser, restringir o comércio com o que chamam de “países hostis”, bem como oferece a possibilidade de aplicar sanções econômicas em tempos de guerra ou em qualquer período de emergência nacional. A lei proíbe o comércio, tanto com os “inimigos” quanto com os aliados deles durante conflitos bélicos.
Cuba é o único país para o qual ainda está em vigor essa lei, visto que o comércio com a Coréia do Norte, também considerado inimigo pelos Estados Unidos,  foi liberado em 2008. Países como a China e o Vietnã já provaram desse veneno, mas também não estão mais bloqueados. E, ainda que nunca o governo estadunidense tenha declarado qualquer situação de emergência com relação a Cuba desde 1959, todos os presidentes prorrogaram a norma e mantiveram o bloqueio contra a ilha.
Agora, com mais essa renovação, o presidente Obama segue tendo nas mãos a autoridade executiva de manter ou relaxar as sanções contra os cubanos. Segundo ele, a decisão de prorrogar a lei até 14 de setembro de 2016 tem a ver com os interesses nacionais. 
Mas, conforme alguns analistas, uma vez que a lei dá prerrogativas ao presidente de tomar as decisões, torna-se possível que Barack Obama administre o bloqueio, flexibilizando-o, na tentativa de recompor as relações com Cuba, ganhando tempo até que o Congresso dos Estados Unidos discuta o bloqueio e elimine as políticas agressivas contra a ilha. 
Segundo pesquisas realizadas dentro dos Estados Unidos, tanto a população como até mesmo os políticos mais conservadores são favoráveis ao fim do bloqueio. Para Cuba pode ser bom, mas também pode ser  o início de uma outra forma de invasão. Só o tempo dirá. 
Com informações de Cuba Debate. 

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