História e Pensamento Militar
Texto: IELA
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Circuito de Cinema Latino-Americano e Caribenho Alí Primera na Bahia por Rubens Lopes, estudante de jornalismo e bolsista no IELA
17.09.2013 – O Circuito de Cinema Latino-Americano e Caribenho Alí Primera vêm se consolidando como referência em estudos sobre as produções audiovisuais feitas na América Latina e no Caribe. Com sessões semanais seguidas de debate e análise da conjuntura de cada país o circuito tem como objetivo refletir sobre a realidade desse continente, ainda pouco estudada nas universidades brasileiras. Esse ano, durante a nona edição do Encontro de Estudos Multidiscilpinares em Cultura – ENECULT – a equipe do Circula falou sobre seus sete anos de debates sobre América-Latina. O Circula é um projeto de extensão do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal de Santa Catarina.
O circuito de cinema têm contribuido de forma precursora para a aproximação do público brasileiro com a arte, a história e a cultura latino-americana e caribenha e “busca incitar o conhecimento da realidade do continente para gestar o pensamento crítico necessário à práxis transformadora na América Latina, impulsionando a integração dos povos para além da fronteira político-ecônimica”, conforme relata a jornalista Elaine Tavares, uma das coordenadoras do trabalho. O Iela participou do IX Enecult justamente apresentando um artigo, no qual conta toda a experiência do projeto nesses sete anos.
Durante a apresentação realizada por mim no dia 11 de setembro, o representante do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, Carlos Bomfim (UFBA), e um dos organizadores do Enecult, saudou o trabalho realizado pelo Circula na UFSC, ressaltando que tem sido um projeto fundamental para pensar sobre a cultura que vêm sido construida na América Latina. Ele citou a obra de Glauber Rocha e disse que é preciso um resgate dessa mirada original sobre nossa realidade. A Bahia tem uma longa tradição cultural e o objetivo de encontros como esse é formar uma rede que una as pessoas que pensam criticamente sobre a realidade Latino-Americana.
A América Latina tornou a ser tema de debate no segundo dia do evento durante a apresentação sobre a reforma do modelo acadêmico e a introdução do saber popular. O psicólogo social Néstor Ganduglia, do Uruguai, falou sobre as tradições orais e as histórias e filosofias dos povos originários e das comunidades rurais uruguaias e como elas atravessam gerações e formam a cultura nacional. A socióloga Lia Barbosa, que estuda as comunidades zapatistas no México relatou a forma dos povos maias se organizarem e a maneira deles de aprender e ouvir. Ela questionou o pensamento hegemônico que impera nas universidades e que marginaliza e inferioriza esses saberes.
A nona edição do Enecult foi aberta na manhã de terça-feira (11), na Reitoria da Universidade Federal da Bahia, com a mesa redonda “ Políticas Culturais no Governo Dilma Rousseff”. Participaram a pesquisadora e coordenadora do Setor de Estudos de Política Cultural da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), Lia Calabre; o professor da Universidade Estadual do Ceará, Alexandre Barbalho, cientista social e especialista em política de Comunicação e Cultura; a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Eloise Dellagnelo, coordenadora do Projeto de Apoio à Elaboração de Planos Estaduais de Cultura, desenvolvido pela UFSC em parceria com o Ministério da Cultura; e do Secretário de Cultura do Estado da Bahia, Albino Rubim, coordenador da mesa. Foram três dias (11,12,13) de debates, palestras e momentos de encontros na nona edição do ENECULT.
Texto: IELA
Texto: Davi Antunes da Luz
Texto: Lauro Mattei - Professor/UFSC
Texto: João Gaspar/ IELA