A luta pela redução da jornada de trabalho
Texto: Nildo Domingos Ouriques
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Desde o início do mês de outubro que estudantes das universidades públicas da Colômbia estão em luta por mais recursos, realizando protestos massivos, exigindo respostas do governo de Ivan Duque, que se elegeu dizendo que ia melhorar a educação.
Nessa semana, os professores filiados a Federação Colombiana de Educadores (Fecode) também anunciaram uma paralisação das suas atividades no próximo dia 23 de outubro em solidariedade com o movimentos do estudantes colombianos, em luta por mais recursos na educação. Segundo a nota divulgada pela Federação, a entidade não apenas se solidariza como também compartilha da mesma demanda dos estudantes, reitores e professores universitários. “Para garantir mais recursos precisamos formar um bloco amplo que convoque mais setores da sociedade com o objetivo de buscar soluções para o déficit de recursos na educação pública”.
Os filiados da Fecode, que somam mais de 350 mil professores se juntam aos protestos e trazem como demanda imediata o cumprimento dos acordos firmados ainda no governo de Juan Manuel Santos em junho do ano passado, que nem foram levados adiante por Santos e seguem desconhecidos pelo novo presidente.
“Queremos saúde, educação e trabalho. Estamos juntos com os estudantes e com a população”, insistem os professores que respaldam os grandes protestos dos estudantes universitários que acontecem desde o começo deste mês. Esses protestos têm a participação de estudantes das 32 universidades públicas da Colômbia e já receberam apoio de organizações de vários setores, inclusive da Organização Nacional Indígena da Colômbia. “A educação pública precisa sair da miséria”.
Texto: Nildo Domingos Ouriques
Texto: Gilberto Felisberto Vasconcellos
Texto: IELA