Projeto Escravos Unidos – O encarceramento nos Estados Unidos (E 5)
Texto: IELA
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O momento de abertura da quinta edição das Jornadas Bolivarianas foi de reflexão sobre o colonialismo cultural a que está submetida uma grande parte das pessoas neste país, que é o maior da América Latina. O presidente do IELA, Nildo Ouriques, discorreu sobre a maneira como as classes dominantes brasileiras vêem a América Latina, e lembrou o caso dos mapas do Paraguai, registrados duplamente nos livros didáticos, e de forma errada, sem que houvesse qualquer pudor. Falou também dos “dois bandos” que existem no Brasil e que olham de maneira singular para os Estados Unidos. “Um deles vê os Estados Unidos com adoração, leva os filhos para a Disney, o que revela a alienação que é histórica. E o outro, que odeia os Estados Unidos, mas que, infelizmente, ainda não compreendeu que é preciso conhecer com profundidade o país que desde há séculos vem ditando as políticas para o nosso país e América Latina.
Nildo ainda falou da incompreensão dos órgãos de fomento que não reconhecem a importância dos estudos latino-americanos mas acrescentou que a depeito disso o Instituto segue seu caminho na construção de um pensamento próprio, descolonizado.
Também se manifestaram na abertura, a chefe do departamento de Serviço Social, Beatriz Paiva, o Diretor do Centro Sócio-Econômico, Ricardo Oliveira e o Secretário de Assuntos Inernacionais, Ênio Pedrotti, representando o reitor.
Eles saudaram o evento, expressando a satisfação de conviver com pensamentos diferentes e com uma platéia tão expressiva de jovens sedentos de conhecer.
Mesa de abertura
Texto: IELA