História e Pensamento Militar
Texto: IELA
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O ministro Flávio Dino está diante do seguinte desafio cívico: insurgir-se contra o dízimo evangélico. Aí ele converte-se de ministro burguês em comissário do povo.
O alvo precípuo contra o dízimo é taxar as igrejas que não pagam impostos. Começar por cobrar impostos de persuasão ideológica, ou seja, a trama do mal gosto que é a base da manipulação mental: imposto sobre a personalidade autoritária. Afinal, a personalidade autoritária é o que define a psicologia bolsonarista. Trata-se de uma tara arcaica e ágrafa, cuja sintaxe é a do anacoluto que mistura alhos com bugalhos sem o menor nexo entre a ameaça comunista e a mamadeira de piroca.
Flavio Dino comanda a justiça, sabe pensar e se expressar, conciso, objetivo, viril, iracundo. Não por acaso é originário do Maranhão com o verbo encantatório de Gonçalves Dias, de Antônio Vieira, de Lisboa, de Sousândrade.
O governo Lula, Dino sabe disso, não terá sossego se não desbolsonarizar as Forças Armadas com o objetivo de eliminar os vestígios de Silvio Frota. Junto a isso urge dar uma faxina na língua boçal e facistóide dos evangélicos.
Faço uso da palavra “comissário” na acepção dada por Vladmir Lênin e Leon Trotsky dirigindo a revolução socialista de 1917.
Longa vida ao comissário Flávio Dino.
Texto: IELA
Texto: Davi Antunes da Luz
Texto: Lauro Mattei - Professor/UFSC
Texto: João Gaspar/ IELA