Oswald de Andrade cada dia mais atual dentro e fora das letras
Texto: Gilberto Felisberto Vasconcellos
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Foto: EUROPA PRESS
A direita peruana finalmente conseguiu aprovar no Congresso a abertura de um processo de impedimento para o presidente Pedro Castillo. Nesta segunda tentativa – a primeira não passou – houve 76 votos a favor, 41 contrários e uma abstenção. Agora, abre-se o debate que vai mais uma vez tentar paralisar o trabalho do presidente.
A batalha contra Pedro Castillo começou bem antes de sair o resultado da eleição. Quando a direita percebeu que havia chance de o professor quase desconhecido vencer o pleito, começou a denunciar fraude, como se fosse possível a um candidato sem qualquer ligação com as estruturas de poder realizar uma fraude eleitoral. Ainda assim a vitória veio, mas desde aí tem sido quase impossível governar. Sua posse foi atrasada com a tal investigação de fraude e depois, cada vez que compunha o gabinete de governo levava uma enxurrada de imposições e vetos. Abriu mão de vários ministros por conta dos ataques do Congresso e enfrentou a primeira tentativa de impedimento.
O argumento usado pelos deputados de oposição para requerer o impedimento de Castillo é o de que ele tem incapacidade moral permanente, por ser acusado de receber dinheiro ilícito durante a campanha.
Agora, passada a moção que abre o debate para a deposição do presidente, mais uma vez as coisas se paralisam no país. Hoje, Castillo deve ser chamado para se manifestar diante do pleno do Congresso. Ele já anunciou que vai estar na casa e vai dizer a que veio, o que está fazendo e o que vai fazer como presidente da nação. Também lamentou que a oposição insista em desestabilizar o governo e não deixe o povo peruano avançar.
O processo de impedimento será votado no dia 28 de março e para garantir a saída do presidente serão necessários 87 votos dos 130 que compõe o Congresso.
Texto: Gilberto Felisberto Vasconcellos
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