USAID e a falácia da generosidade
Texto: Camila Feix Vidal - IELA
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Imagens: RT
A guerra tem sido o cotidiano do mundo capitalista. Todos os dias, centenas de pessoas morrem em função de algum ataque. Os Estados Unidos e seus aliados têm sido protagonistas da maioria dos conflitos. Em nome do que chamam de “democracia” eles se arvoram ao direito de invadir nações e provocar o extermínio da população. Para ficar só nos últimos anos pode-se pensar em alguns territórios como o Afeganistão, Iraque, Somália, Haiti, Iêmen, Palestina.
No último sábado foi a vez do Irã, considerado um dos mais importantes inimigos dos EUA na região do oriente médio. Vários homens armados abriram fogo contra um desfile militar, o qual juntava dirigentes do país e população, para celebrar a vitória iraniana diante da tentativa de invasão do Iraque, então comandado por Saddam Hussein, em 1980. Naqueles dias Saddam ainda era um homem dos Estados Unidos e a invasão era uma estratégia para barrar a recém-efetuada revolução no Irã, que depusera o Xá Mohammad Reza Pahlevi, amigo dileto do governo estadunidense.
No ataque, considerado um ato terrorista com assinatura dos Estados Unidos e Israel, morreram 29 pessoas, entre soldados que participavam do desfile e também civis. Mais de 60 pessoas ficaram feridas.
O líder religioso da revolução, Ali Jamenei, foi enfático em repudiar o atentado e informou que a inteligência iraniana irá investigar para chegar aos mandantes, os quais certamente estão sob as ordens dos Estados Unidos, que insiste em desestabilizar a região.
O presidente do Irã, Hasan Rohani, garantiu que a resposta será rápida e terrível. “Quem deu apoio a esses terroristas responderá por isso”. Segundo os dirigentes iranianos os Estados Unidos têm sido a locomotiva do terror no mundo e não ficarão sem resposta.
O ataque foi realizado às vésperas da viagem do presidente Rohani a Nova Iorque para assistir as sessões da Assembleia Geral da ONU.
Texto: Camila Feix Vidal - IELA
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