História e Pensamento Militar
Texto: IELA
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14.12.2013 – Domingo, 15, será dia de eleição no Chile. O segundo turno da corrida presidencial. A disputa está entre duas mulheres: a ex-presidente Michelle Bachelet, da frente Nova Maioria, que conquistou 46, 6 no primeiro turno, representando a oposição e a candidata da Aliança, partido do oficialismo, Evelyn Matthei, que ficou com 25,15 dos votos. Segundo os jornais locais, a campanha está tranquila, até um pouco morna, sem provocar maiores paixões. Apesar de o discurso oficialista tentar colar a imagem de Bachelet na Venezuela, a estratégia parece não estar dando certo, pois a ex-presidente segue como a favorita. Evelyn, que ministra do Trabalho no governo de Sebatián Piñera, chegou a dizer num de seus programas na TV que o projeto de governo da sua concorrente seguirá a logica chavista, alertando que, hoje, na Venezuela, o povo não tem o que comer.
Por outro lado, Bachelet tem frisado na sua campanha que nesse governo haverá de chamar uma Constituinte e avançar para a gratuidade na educação superior. Toca assim, em duas das mais caras esperanças do povo chileno. Não é de hoje as revoltas que vem se processando junto a estudantes secundaristas e universitários, exigindo a gratuidade do ensino. Agora, com a maioria no parlamento Bachelet só não faz se não quiser. Tem o queijo e a faca na mão.
As pesquisas tem apontado a vitória tranquila de Bachelet, que pode ter quase 70% dos votos, o que lhe dará larga vantagem diante da concorrente. A expectativa ficará por conta do número de pessoas que acorrerão as urnas já que agora, no Chile, votar não é mais uma obrigação. No primeiro turno, quando se inaugurou o voto voluntário, mais da metade das pessoas aptas a votar (6,5 milhões) não compareceu, mostrando pouco interesse com os destinos do país e um certo ceticismo com relação a institucionalidade partidária.
Piñera, do ultra conservador Partido Unión Democrata Independiente, fez um governo medíocre, o que tirou da direita qualquer possibilidade de continuar no poder. Mas, por outro lado, Bachelet já governou o país e não foi tão socialista como aponta sua biografia.
Texto: IELA
Texto: Davi Antunes da Luz
Texto: Lauro Mattei - Professor/UFSC
Texto: João Gaspar/ IELA