El Senhor Galíndez como ‘romance de formação’ – a ‘escola de quadros’ da maquinaria de saqueio capitalista
Texto: André Queiroz
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Foto: La Hora
Candidato à presidência nas eleições que acontecem no próximo dia 20 de agosto, Fernando Villavicencio foi assassinado com três tiros quando se preparava para entrar no carro depois de um comício ao norte da capital Quito. Eram 18h e 30 minutos quando um homem se aproximou e disparou diretamente na cabeça. Testemunhas contam que também houve uma descarga de metralhadora, com aproximadamente 40 tiros, usados para dispersar as pessoas.
Villacencio estava em quinto lugar nas pesquisas e deixava claro em suas falas que enfrentaria quatro grandes máfias que atuam no país. O candidato ainda foi levado ao hospital, mas acabou falecendo. Outras nove pessoas resultaram feridas no ataque que comoveu todo o país, envolvido numa onda de violência desde que o presidente Lasso decretou a morte cruzada, dissolvendo o Congresso e encerrando também o seu mandato com a marcação de novas eleições. A polícia informou mais tarde que o suposto assassino também foi ferido durante o ataque e morreu no hospital.
Pouco depois de confirmada a morte de Villacencio os demais candidatos se manifestaram rechaçando a escalada da violência, manifestando solidariedade com a família e exigindo ação do governo. Obviamente que a morte do assassino implica em muito mais trabalho para encontrar os mandantes do crime.
Villacencio é a terceira vítima fatal nesse processo eleitoral. Ants dele o candidato à Assembleia Nacional, Rider Sanchez foi assassinado assim como o prefeito da cidade de Manta manabí, Agustín Itriago.
Texto: André Queiroz
Texto: Maicon Claudio da Silva
Texto: Rafael Cuevas Molina - Presidente AUNA-Costa Rica