Por Cuba – Centro Fidel Castro – (E 09)
Texto: Davi Antunes da Luz
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A luta começou na Universidade de Missouri
Depois do estopim disparado na Universidade do Missouri, na qual os estudantes negros realizaram protestos contra o racismo e conseguiram derrubar o reitor, agora vários outros campi universitários nos Estados Unidos estão registrando inúmeros protestos. Na última sexta feira (13/11) foram registradas mobilizações de costa a costa do país, em mais de 100 universidades, todas elas em protesto contra o racismo institucional bem como reivindicando o fim da dívida estudantil.
Os estudantes realizaram grandes protestos na Universidade de Columbia em Nova Iorque, nas universidades Smith, em Massachusetts e Ithaca, no estado de Nova Iorque e na Universidade de Kansas, entre outras, declarando sua solidariedade com os estudantes da Universidade de Missouri y exigindo abordar a questão do racismo nos seus próprios campi.
Essas atividades acontecem no marco de uma ampla jornada de protestos estudantis chamada de a “Marcha de um milhão de estudantes” (Million Student March). As demandas estudantis incluem o cancelamento da dívida estudantil na sua totalidade, universidade pública com matrícula grátis e um salário mínimo que 15 dólares por hora para os trabalhadores dos campi.
Enquanto os estudantes se levantam a Universidade de Missouri, onde tudo começou, nomeou um professor negro para o cargo de presidente interino, depois que os protestos culminaram com a renúncia de Tim Wolf. O novo presidente, Michael Middleton, assumiu falando da necessidade de os Estados UNidos aprenderem com a história: “Não culpo os brancos por não nos compreenderem. Culpo a nossa história. Por isso há que entendê-la e superá-la para podermos construir a instituição e o país que imaginamos”.
Informações: Democracy Now
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