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Gestão e empreendedorismo no Esporte

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Por IELA em 24 de novembro de 2011

Gestão e empreendedorismo no Esporte
Por Paulo Capela e Lucas Klein
 24.11.2011 – A disciplina de Gestão, do curso de Educação Física da UFSC promoveu na última semana o 3º ATIVA UFSC com uma programação de 4 dias para tratar o tema “Empreendedorismo e Gestão”, tema oportuno para ser refletido na formação dos acadêmicos de inúmeros cursos das Universidades brasileiras.
Este é um tema que precisa ser entendido a luz de um projeto de sociedade sob pena de ao contrário de esclarecer os acadêmicos, aliená-los apenas aos interesses mercadológicos capitalistas.
Neste sentido, dia 9 (quarta feira) foi proporcionado o diálogo de como o tema da gestão e empreendedorismo vem sendo tratada no comando do futebol e nas políticas de Esporte e Lazer do Estado de Santa Catarina. 
 
Fábio Gomes, vice-presidente do Novo Hamburgo e parceiro do projeto “Jogo Aberto” iniciou o painel. Em sua exposição ele apresentou os dilemas gerenciais a serem enfrentados no cotidiano de um clube de futebol, a fim de promover uma gestão moderna, dinâmica e eficiente.
                                                                                                                                                            Em prosseguimento, o professor Luiz Parise, assessor do deputado Alexandre Lindenmeyer, expôs o histórico das transformações nas funções das comissões técnico científicas do futebol, destacando os novos cargos; os perfis dos novos profissionais e a exigência da atitude para o futebol interdisciplinar como condição fundamental para o sucesso no futebol.
Encerrando o painel, o professor da UNOESC Nilso Ouriques, mostrou que o empreendedorismo não pode ser pensado fora das conjunturas reais das sociedades, mostrando que o empreendedorismo no mundo esportivo vale-se de verbas privadas e públicas, e que 80% das verbas são públicas, em seguia, Nilso passou a analisar a matriz de financiamento público do esporte em Santa Catarina, mostrando o quanto há de má gestão pública e de falta de critérios para o acesso a essas verbas, sua exposição oportunizou os presentes refletirem da falácia que é o esporte em S. Nilso Ouriques afirmou que enquanto não houver transparência quanto aos critérios de acesso e também a prestação de contas das verbas públicas gastas no esporte e lazer do estado de Santa Catarina, fica difícil falar-se em gestão e empreendedorismo na perspectiva da democratização do esporte e lazer no estado. 
 
O GECUPOM/FUTEBOL destacou em avaliação do evento a importância deste modelo de atividade para os acadêmicos e, principalmente destacou como um ponto positivo no evento a presença de jovens, crianças e lideranças das comunidades empobrecidas de Florianópolis, o que traz ao CDS sua responsabilidade também com o esclarecimento científico e político das comunidades popular da cidade.
Por fim, reafirmamos que não há como ser empreendedor e produzir novos modelos de gestão sem que tenhamos a coragem de enfrentar os poderes instituídos. 
 

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