A escala 6 x 1 e os trabalhadores
Texto: Elaine Tavares
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A Colômbia viveu ontem (28 de abril) e segue hoje (29) em greve geral contra a Reforma Tributária proposta pelo governo de Ivan Duque. Nesta quarta-feira, em mais de 300 cidades do país aconteceram marchas e mobilizações massivas. Aos protestos também se somaram as denúncias sobre os assassinatos de líderes sociais que não param desde a assinatura do plano de paz e também outras pautas específicas como a lutas das mulheres e dos povos indígenas.
A proposta de reforma vem na linha do “salvar a economia” que seguem todos os governos neoliberais. A intenção é aumentar impostos e tirar recursos de áreas essências para manter os comprimissos com os bancos e os grandes empresários. Os manifestantes, por sua vez, marcharam porque querem que o governo atue no sentido de proteger a vida dos colombianos garantindo atendimento de saúde agora na pandemia, bem como a vacinação.
Apesar da força da mobilização popular, o governo não acenou com qualquer mudança no projeto e ainda colocou toda a força da repressão nas ruas. O ex-presidente Álvaro Uribe foi ainda mais longe exigindo que Duque coloque também o exército para acabar com os protestos que deverão seguir no dia de hoje.
O país atravessa um dos momentos mais graves da pandemia com os casos aumentando a cada semana, sem que haja uma ação concreta por parte do governo para garantir a sobrevivência da população. Por isso a saída foi realizar os protestos: “prefiro morrer por lutar do que morrer de fome, em casa”, diziam os manifestantes. Até agora já morreram mais de 70 mil pessoas por conta da Covid-19. A Colômbia tem 48 milhões de habitantes e o plano de vacinação segue lento. Pouco mais de um milhão de pessoas já estão vacinadas.
Texto: Elaine Tavares
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