USAID e a falácia da generosidade
Texto: Camila Feix Vidal - IELA
Aguarde, carregando...
Protestos foram intensificados nos últimos dias em Honduras depois de um informe apresentado por uma comissão legislativa que revelou irregularidades por parte de governantes do Partido Nacional. Por conta disso, o Movimento Indignados de Honduras realizou na última quinta-feira, uma marcha, iluminada com tochas, na capital Tegucigalpa, configurando o rechaço popular ao caso do desfalque que foi descoberto no Instituto Hondurenho de Seguridade Social (IHSS), que cuida da previdência.. ]A caminhada seguiu pelas ruas da capital e foi até a Casa Presidencial onde alguns membros do movimento estavam em greve de fome desde a segunda-feira. Na sexta-feira, uma nova caminhada foi realizada.
Entre gritos de “renuncia já”, os manifestantes pediam a saída dos dirigentes governamentais. Segundo informes dos jornalistas da Telesur, o presidente Juan Orlando Hernández, diante das mobilizações massivas, em vez de atuar diante das denúncias, fez foi solicitar a intervenção da Organização das Nações Unidas (ONU) para acompanhar o processo de discussão sobre o desfalque no IHSS.
Segundo o informe divulgado pela comissão, só o Partido Nacional, que é o partido do presidente, recebeu cerca de 94 mil dólares de Seguro Social durante a campanha eleitoral. Em setembro do ano passado a polícia chegou a prender o ex-ministro do Trabalho, Carlos Montes, acusado de suborno e agilização ilegal de pagamentos a empresas quando foi diretor do IHSS.
O escândalo implica não apenas o chefe da campanha eleitoral de Hernández, mas vários outros políticos de seu partido. O rombo total do desfalque passa dos 500 milhões de dólares.
A população pede a punição dos ladrões e exige a renúncia do presidente.
Informações: Telesur
Texto: Camila Feix Vidal - IELA
Texto: Elaine Tavares
Texto: Rosa Miriam Elizalde
Texto: IELA
Texto: IELA
Texto: IELA