História e Pensamento Militar
Texto: IELA
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Na semana passada milhares de ativistas ligados ao movimento indígena dos Estados Unidos marcharam até a Casa Branca, residencial oficial do governo, em protesto contra as políticas de Donald Trump dirigidas aos indígenas e pela ordem de continuidade da construção do oleoduto no estado de Dakota do Sul.
Durante a atividade, os povos originários montaram um imenso tipi (construção típica dos indígenas estadunidenses) bem em frente a casa, que eles chamam de “Hotel Trump”, para lembrar ao povo e ao governo as terras roubadas dos indígenas desde a colonização.
Uma das lideranças da marcha, Deborah His Horse is Thunder afirmou: “Até hoje seguem roubando os recursos dos povos indígenas. E estão nesses processo agora com a construção do oleoduto, com um prejuízo muito real de a gente perder a água limpa. Com isso não sobrará na da que sobreviva. Nada”
A marcha aconteceu dias depois de que um juiz federal recusou a demanda apresentada pelas tribos de Standing Rock e Cheyenne River Sioux para impedir a construção do último ramal do oleoduto avaliado em três bilhões de dólares que, ao ser construído sobre o lago, pode contaminar a principal fonte de água da população, o rio Missouri.
Com a decisão do juiz e a ordem de Trump, o oleoduto seguirá sendo construído em terras sagradas e sob o lago que dá vida ao rio. No final do ano passado, ainda no governo de Obama, o processo tinha sido interrompido por conta de laudos ambientais, que agora foram refeitos e alterados. A decisão foi fruto de longa mobilização dos indígenas de toda Abya Yala, que montaram acampamento no local da obra e lá permaneceram até que Obama ordenasse a retirada das máquinas.
A luta deve se acirrar ainda mais nos próximos dias. E o acampamento deve voltar a florescer.
Informações: Democracy Now.
Marcha reuniu milhares em frente a Casa Branca
Texto: IELA
Texto: Davi Antunes da Luz
Texto: Lauro Mattei - Professor/UFSC
Texto: João Gaspar/ IELA