Início|Guiana|Irfaan Ali toma posse como presidente da Guiana em segundo mandato

Irfaan Ali toma posse como presidente da Guiana em segundo mandato

-

Por Maria Eduarda Furlanetto - estagiária de Jornalismo em 09 de setembro de 2025

Irfaan Ali toma posse como presidente da Guiana em segundo mandato

Ali, nono presidente da Guiana, reafirma seu compromisso com a redução do custo de vida no país

Irfaan Ali, do Partido Progressista do Povo/Cívido (PPP/C), tomou posse em seu segundo mandato como presidente da Guiana neste domingo (07). Durante seu discurso inaugural, no gramado da State House – residência oficial do chefe de Estado guianense, localizado em Georgetown -, Ali assegurou seu plano de não criar novos impostos, combater a fome e reduzir o custo de vida.

Dentre suas promessas, as mulheres e os idosos são parte importante da agenda do governo, com o comprometimento na criação de creches noturnas para facilitar a jornada de trabalho feminina e melhores pensões aos mais velhos.

Após as eleições do último domingo (1°), o PPP/C conquistou 36 das 65 cadeiras na Assembleia Nacional. Seguido pelo partido We Invest in Nationhood (WIN), liderado por Azruddin Mohamed, com 16 assentos e pela A Partnership for National Unity (APNU) com 12. Entretanto, o resultado foi confirmado somente no sábado (06) pela Comissão Eleitoral da Guiana (GECOM), por causa do pedido de recontagem de votos da oposição em duas regiões.

O presidente foi reeleito com 55,31% dos votos, vencendo em oito das dez regiões e garantindo, assim, mais cinco anos de mandato.

Ali usou parte da riqueza gerada pelas novas reservas de petróleo, que foram descobertas em 2015 no território de Essequibo, para impulsionar programas sociais durante seu último governo.

Durante seu antigo mandato, o país também se aproximou dos Estados Unidos em duas frentes: econômica e militar. A petroleira estadunidense responsável por explorar os poços na Guiana, ExxonMobil, detém 85,5% das receitas das commodities, enquanto o Estado guianense possui somente 14,5%. A oposição do governo de Ali defende uma renegociação do contrato já que é lesivo ao país.

O alinhamento militar entre a Guiana e os Estados Unidos não foi bem visto pela Venezuela, que disputa com o país vizinho o domínio sobre o território do Essequibo.

Últimas Notícias