Que Vivan Los Estudiantes – Cultura e Arte na Universidade (E 2)
Texto: IELA
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Foto: Agência Venezuelana de Notícias
O Suriname, antiga colônia holandesa na América do Sul, elegeu no último dia 6 de julho, uma mulher para a presidência do país. É a primeira vez que isso acontece. A escolhida foi a candidata da oposição Jennifer Geerlings-Simons, médica de 71 anos, que também comandou a Assembleia Nacional por 10 anos seguidos, de 2010 a 2020. Nas últimas eleições para o parlamento nacional o partido de Jennifer, o PND (Partido Nacional Democrata), conquistou 18 dos 51 assentos, mas conseguiu estabelecer alianças com outros cinco pequenos partidos conformando a maioria necessária para pleitear a presidência. Sem um candidato do governo, do Partido da Reforma Progressista, ela foi eleita por aclamação.
O Suriname está localizado na costa norte da América do Sul, limitado pelo Oceano Atlântico ao norte, pela Guiana a oeste, pelo Brasil ao sul e pela Guiana Francesa a leste. O país conquistou a independência da Holanda em 1975. Sua economia se caracteriza pela dependência dos recursos naturais, tais como petróleo e ouro, sempre vulneráveis aos preços internacionais. Conforme informações na mídia local a inflação segue sendo um grande problema para a população que, afinal, não come petróleo. Atualmente uma em cada quatro pessoas vive em situação de pobreza, com taxa de 17%, e os problemas estruturais do país são grandes. Recentemente foram descobertas novas reservas de petróleo, o que está sendo visto como algo alvissareiro. O Suriname tem praticamente 95% do seu território de florestas e justamente por isso, apesar de fazer fronteira com o Brasil, não é possível chegar lá por terra.
Uma das curiosidades sobre o Suriname é a de que há uma grande população de indianos vivendo no país, fruto de uma imigração massiva realizada a partir da abolição da escravidão em 1863 que gerou a necessidade de braços trabalhadores no país. Entre 1873 e 1916 chegaram mais de 35 mil indianos ao país, muitas vezes em condições tão precárias quanto as dos negros escravizados. Hoje eles conformam quase 37% da população. Também houve levas de chineses e javaneses.
Texto: Elaine Tavares
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