Teoria das Janelas Quebradas e o consenso securitário neoliberal
Texto: João Gaspar/ IELA
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Jornada Nacional Unificada de Lutas
Não às demissões. Pela redução da jornada de trabalho sem redução de
salários. Em defesa dos direitos sociais
14.08.2009 – O Brasil vai às ruas no dia 14 de agosto. Os trabalhadores e
trabalhadoras do campo e da cidade unidos contra a crise e as
demissões, por emprego e melhores salários, pela manutenção dos
direitos e pela sua ampliação, pela redução das taxas de juros, na
luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pela
reforma agrária e urbana, em defesa dos investimentos em políticas
sociais, em defesa do monopólio dos Correios e pela Conferência
Nacional de Comunicação democrática e popular.
A crise da especulação e dos monopólios estourou no centro do sistema
capitalista mundial, os Estados Unidos da América, e atinge todas as
economias.
Lá fora – e também no Brasil -, trilhões de dólares estão sendo
torrados para cobrir o rombo nas multinacionais, em um poço sem fim.
Mesmo assim, o desemprego se alastra, podendo atingir mais de 50
milhões de trabalhadores.
No Brasil, a ação nefasta e oportunista das multinacionais do setor
automotivo e de empresas como a Vale do Rio Doce, CSN e Embraer, levou
à demissão centenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.
Aqui no Distrito Federal, o governo Arruda aprofunda a sua política de
destruição do estado através da privatização e das terceirizações, a
saúde e a educação são tratados como comércio, aos trabalhadores o
arrocho salarial e a flexibilização de empregos. Os movimentos sociais
são criminalizados pelo Governo local, ao invés do diálogo para
resolução dos problemas, a polícia é sempre chamada para tentar
intimidar os que lutam por uma vida digna.
O Governo Federal, que injetou bilhões de reais na economia para
salvar os bancos, as montadoras e as empresas de eletrodomésticos
[linha branca], tem a obrigação de exigir a garantia de emprego para a
Classe Trabalhadora como contrapartida à ajuda concedida. Para tanto,
cobramos a criação de um Fundo de Desenvolvimento da região Centro
Oeste, que permita criar as condições de estabelecimento de indústrias
e de comércio, em particular na região do entorno, gerando emprego e
renda para os trabalhadores e suas famílias.
O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultado de um sistema que
entra em crise periodicamente e transforma o planeta em uma imensa
ciranda financeira, com regras ditadas pelo mercado. Diante do
fracasso desta lógica excludente, querem que a Classe Trabalhadora
pague pela crise.
A precarização, o arrocho salarial e o desemprego prejudicam os mais
pobres. Nas favelas e periferias. É preciso cortar drasticamente os
juros, reduzir a jornada de trabalho sem reduzir salários, acelerar a
reforma agrária e urbana, ampliar as políticas em habitação,
saneamento, educação e saúde e medidas concretas dos governos para
impedir as demissões, garantir o emprego e a renda dos trabalhadores.
Com este espírito de unidade e luta, vamos realizar em todo o país
grandes mobilizações.
Não às demissões! Pela ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT*!
Redução dos juros! Fim do superávit primário! Redução da jornada sem
redução de salários e direitos! Reforma agrária e urbana, já! Fim do
fator previdenciário! Em defesa da Petrobrás e das riquezas do
pré-sal! Por saúde, educação e moradia! Por uma legislação que proíba
as demissões em massa! Pela continuidade da Valorização do salário
mínimo e pela solidariedade internacional aos povos!
* A Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho – OIT
regulamenta a negociação coletiva no serviço público, enquanto a
Convenção 158 restringe a demissão imotivada dos trabalhadores.
Organizadores:
CUT, CGTB, Intersindical, CTB, NCST, UGT, Assembleia Popular,
Cebrapaz, CMB, CMP, Conam, FDIM, Marcha Mundial das Mulheres, MST,
MTD, MTL, MTST, OCLAE, UBES, UBM, UNE, Unegro/Conen, Via Campesina,
CNTE, Círculo Palmarino, Consulta Popular.
Texto: João Gaspar/ IELA
Texto: Davi Antunes da Luz
Texto: Camila Feix Vidal - IELA
Texto: João Gaspar/ IELA
Texto: IELA