Santa Catarina e os ataques ao meio-ambiente
Texto: IELA
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Na foto, Maria Corina com George Bush
O Prêmio Nobel é um conjunto de seis prêmios internacionais anuais concedidos em várias categorias por instituições suecas e norueguesas, para reconhecer pessoas ou instituições que realizaram pesquisas, descobertas ou contribuições notáveis para a humanidade no ano imediatamente anterior ou no curso de suas atividades.
Pois, se até a algum tempo era considerado um prêmio importante, hoje caiu em total descrédito visto que mais tem sido um ampliador de ondas políticas e ideológicas. Nem poderia ser diferente visto que o próprio nome já determina uma posição diante da realidade: Alfred Nobel, o financiador do prêmio, foi um grande fabricante de armas, sendo o inventor da dinamite. Ele inclusive criou o prêmio para apagar seu passado ligado às armas.
De qualquer sorte, se ele queria desvincular seu nome da guerra, os que administram o prêmio parecem não querer que isso aconteça. Já deram o Nobel da Paz para figuras como Theodore Roosevelt, presidente dos Estados Unidos, criador da política do “grande porrete”, a genocidas como Yitzhak Rabin e Shimon Peres, e mais recentemente Barak Obama, responsável por mais de 60 intervenções armadas no mundo.
Por isso não é nenhuma novidade a ativista de direita venezuelana Maria Corina levar o prêmio desse ano. Ela, que tem feito uma campanha internacional para que aconteça uma intervenção armada na Venezuela visando derrubar Nicolás Madura, o presidente democraticamente eleito. Ou seja, de que paz estamos falando aqui? Atacar o povo da Venezuela é paz?
Seria uma grande vergonha para o Prêmio se a gente não soubesse que tudo isso está articulado com a campanha dos Estados Unidos para colocar a Venezuela de joelhos. O presidente Donald Trump, que andava exigindo o prêmio, certamente tem ingerência nesta decisão, pois atacar a Venezuela faz parte de sua missão. E dar um prêmio desses a Maria Corina está dentro do script.
Definitivamente, o Nobel da Paz não tem qualquer relação com a paz.
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Texto: Elaine Tavares
Texto: Laura Mercedes Giraldez - desde Cuba
Texto: Rafael Cuevas Molina - Presidente AUNA-Costa Rica
Texto: IELA
Texto: Elaine Tavares