A destruição da ciência e da universidade argentina
Texto: IELA
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Já está no ar o número dois, do Volume 15, da Revista Brasileira de Estudos Latino-Americanos, do IELA/UFSC. Abrimos com o artigo “Matricídio e capitalismo videofinanceiro”, de Gilberto Felisberto Vasconcellos, discutindo a agressividade e a violência contra a mulher, em sua morfologia misógina e feminicida, remontando à questão milenar do matricídio. Em seguida, Luiz Felipe Domingos apresenta “A reforma do judiciário mexicano: ataque à Constituição ou ato de soberania?”, buscando jogar luz sobre os objetivos e, principalmente, às causas por trás da reforma do poder judiciário mexicano que tanto furor tem causado na mídia jurídica especializada tanto mexicana quanto brasileira. O terceiro artigo é “Atuação política da burguesia interna na aprovação da contrarreforma trabalhista de 2017”, de Leandro Araujo e Geraldo Augusto Pinto, analisando a atuação política da burguesia interna brasileira na aprovação das alterações na legislação trabalhista na chamada “contrarreforma trabalhista”.
Na sequência, Beatriz Leal traz o artigo “A influência dos escritos de Mao Tsé-Tung e Ernesto Che Guevara na obra de Carlos Marighella”, partindo da compreensão de que a experiência de Cuba com Fidel Castro foi responsável por incitar outras revoluções na América Latina bem como a doutrina da Guerra Popular Prolongada de Mao Tsé-Tung. Flávio Magalhães Piotto Santos escreve “Ideologia e mais-valia ideológica: Karl Marx e Ludovico Silva em diálogo”, retomando um conceito fundamental para a análise das ideias dentro do sistema capitalista: a ideologia. Em seguida, temos o artigo de Emerson Fernando de Oliveira “O caminho do sacrifício: o limite Absoluto da História Universal” partindo de uma crítica à totalidade negativa da história para analisar a matriz social de dominação moderna baseada na categoria historicamente específica e socialmente constituída do valor.
Encerrando os artigos temos o texto de Yago de Souza Rodrigues e Barbara Dias “O neoliberalismo como projeto de contrarrevolução? Apontamentos da Viena Vermelha e a Sociedade Mont Pèlerin até o presente” que investiga a ascensão do neoliberalismo como uma resposta ideológica e política às transformações sociais e econômicas do século XX, particularmente em reação aos movimentos socialistas e ao Estado de Bem-Estar. E, por fim, o artigo de Celso Augusto Franco, “Subdesenvolvimento e Universidade: a problemática na formação de professores de Química”, mostrando como a crise da Universidade Pública brasileira afeta os cursos de licenciatura em Química nos quais professores que não possuem conhecimento adequado sobre como ensinar. Esses educadores, desconectados da realidade política de subdesenvolvimento e dependência da América Latina, supostamente preparam novos professores que, na verdade, recebem uma formação extremamente deficiente.
A resenha é de autoria de Andres Ramatis, “O Ovo da Serpente: junho de 2013 produtor do Bolsonarismo?”, sobre o livro “Ovo da Serpente: Nova Direita e Bolsonarismo: Seus bastidores, personagens e a chegada ao poder” de Consuelo Dieguez, publicado em 2022 pela Companhia das Letras.
O ensaio fotográfico é de Douglas Gomes da Silva, “Aquilo que fica, aquilo que atravessa”, o desdobramento de uma pesquisa artístico-conceitual sobre arquivo e memória.
Uma boa leitura a todos!
Coletivo Editorial
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