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Os engenheiros da AEPET enterraram o nacionalismo anti-imperialista de Bautista Vidal

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Por Gilberto Felisberto Vasconcellos em 01 de agosto de 2024

Os engenheiros da AEPET enterraram o nacionalismo anti-imperialista de Bautista Vidal

Que o leitor preste atenção nesta sacada magnífica de Karl Marx para entender o que se passa com o legado de Bautista Vidal:

“Deixar o erro sem refutação é estimular a imoralidade intelectual”.

A verdade energética e tecnológica sobre o trópico é ocultada pela burocracia da Petrobras e da AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobras). Verdade essa baseada no conúbio do sol com a água doce de que resultam o álcool combustível e os óleos vegetais extraídos do babaçu, do dendê, do girassol.

Erro político, crime cultural contra o povo, é a Petrobras ficar atrelada ao petróleo, ao capital fóssil (majoritariamente estrangeiro), que é antiecológico e devastador da natureza.

A alienação energética é tão nociva quanto entregar a Petrobras ao controle das empresas estrangeiras, hoje lideradas pela Raízen anglo-saxônica. Escândalo, do ponto de vista cultural e político, é a AEPET dirigida por Felipe Coutinho com formação supostamente marxista. Será que ele não percebe que desprezar a biomassa energética de Bautista Vidal é fortalecer a Raízen engolindo a Petrobras.

Digo, e torno a dizê-lo, que não é a pecúnia que me leva a reivindicar a recuperação do acervo de Bautista Vidal por parte da AEPET.

Nem que a Raízen me ofereça um carro elétrico do Elon Musk iria eu entregar à multinacional o legado de Bautista Vidal. O mais triste e melancólico é a omissão, a má consciência apaziguada de Ricardo Maranhão e Fernando Siqueira, os quais conviveram com Bautista Vidal. Papelão. Eu que sou supersticioso, cabeça feita no folclore de Luís da Câmara Cascudo, antevejo o falecido

Bautista Vidal puxando a perna de seus amigos que no passado foram nacionalistas.

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