Celia: bússola na tempestade e patamar para o futuro
Texto: Anaisis Hidalgo Rodríguez - Cuba
Aguarde, carregando...
Foto: Divulgação/Congresso
Apesar de vencer na conta geral somando 55 votos a favor da destituição do presidente do Peru, Pedro Castillo, os congressistas peruanos ligados à direita não conseguiram o número suficiente de votos para garantir os 87 votos que determinariam o impedimento. Os votos contrários à destituição foram 54 e 19 foram de abstenção.
A exposição do presidente e de seu advogado durou pouco menos de uma hora, na qual ele reiterou não haver qualquer sentido nas acusações de corrupção, todas elas retiradas das páginas de jornais, sem qualquer comprovação. E o que se seguiu foi um longo debate – de mais de seis horas – recheado a cada tanto por explosões violentas e altercações. Uma batalha campal. Lá fora, na Praça Bolívar também se manifestavam grupos contra e a favor do presidente, vigiados pela polícia. Ao final, a oposição foi obrigada a aceitar o resultado e agora espera-se que deixe o presidente trabalhar. Desde que assumiu o mandato Pedro Castillo vem sofrendo ataques por parte da oposição no Congresso, que não satisfeita em imobilizar o governo questionando os nomes que o presidente escolhe para seu gabinete, agora tentou tirá-lo do poder.
Havia uma expectativa de que desta vez a direita conseguiria visto que garantiu 74 votos para abrir o processo. Mas, o que se viu é que ao longo do debate os congressistas foram mudando de lado, além de 19 deles terem se abstido de votar. Acabou com 55 votos apenas. O presidente Pedro Castillo se manifestou dizendo que finalmente prevaleceu a sensatez, a responsabilidade e a democracia e conclamou os congressistas a fecharem essa página e a começarem a trabalhar pelo bem do Peru. “Temos muitos desafios e temos de enfrenta-los juntos”.
Texto: Anaisis Hidalgo Rodríguez - Cuba
Texto: IELA
Texto: IELA
Texto: João Gaspar/ IELA
Texto: Elaine Tavares