USAID e a falácia da generosidade
Texto: Camila Feix Vidal - IELA
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Amigos do IELA
Encerramos nesse 2021 mais uma jornada de trabalho, abrindo caminho para o nosso 18º ano de vida como um espaço de estudos sistemáticos sobre nossa Pátria Grande desde a perspectiva do pensamento crítico. Foi um ano duro, ainda sem a possibilidade do presencial, trilhando essa longa estrada de uma pandemia que atravessou a vida dos brasileiros de maneira tão avassaladora, com mais de 600 mil vidas ceifadas por conta do descaso, da incompetência programada, do abandono e da desinformação.
Ainda assim, contra vento e maré, seguimos realizando nosso trabalho produzindo textos, vídeos, programas de televisão, debates, trazendo a realidade das pátrias chicas dessa nossa imensa Abya Yala, buscando compreender os infindáveis processos de dependência e ventilando a vida com as rajadas sistemáticas de lutas dos povos, permanentemente em rebelião contra o capital. Essas lutas que nos alimentam e nos inspiram.
Chegamos a 2022 entre trancos e barracos, depois de termos passado pelo turbilhão de uma realidade que se apresenta como um aprofundamento violento do avanço do capital sobre nossas vidas e nossos países. A pandemia segue com novas cepas, novos vírus e ainda assim o sistema continua propagandeando suas “benesses” como o melhor modo de produção possível. Não é. Muito desse pesadelo que vivemos tem suas raízes justamente na maneira de como se organiza a vida no capitalismo, um sistema de exploração, violência e morte, o qual sistematicamente denunciamos..
Para nós, do IELA, cumpre seguir o nosso propósito que é o de estar aqui, de olhos bem abertos, com o pensamento afiado, atentos, procurando registrar a história, analisando-a, interpretando-a e fazendo nossa parte para também mudá-la.
Esperamos que todos vocês continuem conosco nessa caminhada de pensamento crítico, anticolonial e anticapitalista.
Não haveremos de ter boas festas, pois paira sobre nós a tristeza de mais de 600 mil vidas perdidas por conta do descaso governamental e da voracidade do capital. Mas, podemos fechar esse ciclo seguros de que estaremos nas trincheiras, tal como lembra o poeta palestino Mahmud Darwish, “vigilantes, e prontos para o combate”.
Que venha o 2022. Estaremos aqui! E contamos com vocês…
Texto: Camila Feix Vidal - IELA
Texto: Elaine Tavares
Texto: Rosa Miriam Elizalde
Texto: IELA
Texto: IELA
Texto: IELA