Venezuela: nuevo mandato de Nicolás Maduro
Texto: Rafael Cuevas Molina
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É inegável a reverência que o homem brasileiro colonizado tem pelo liberalismo inglês a partir de 1702 com o tratado de Methuen, desdobrando-se na guerra do Paraguai de 1860.
Solano Lopez até hoje é odiado pela elite letrada e pelas Forças Armadas porque ousou desafiar a dominação da Inglaterra. Que seja lembrado o historiador das Forças Armadas, Gustavo Barroso, o qual será um dos chefes do integralismo e complacente com o imperialismo inglês.
A revolução de 30 é a clivagem entre o domínio inglês e o domínio norte americano. A crítica de Luiz Carlos Prestes a Getúlio
Vargas é que este hesitou entre um e outro.
Fato é que a partir de 1930 o capital estrangeiro no Brasil é norte americano. Portanto, toda a superestrutura será norte americanizada, o prestígio inglês fica confinado aos venerandos economistas admiradores de Adam Smith e Lord Keynes.
Os esnobes Eugênio Gudin e Roberto Campos, assim como em seus diluidores tucanos, a exemplo de Pedro Malan e Gustavo Franco; todavia se rendem à evidência da hegemonia do dólar em seus cargos e em sua privacy. Eles não podem deixar de dar adeus à Lombard Street com os seus duques e barões. Trata-se de um adeus melancólico e que ressoa na carioca House of Garças, onde se fofoca que Paulo Guedes é um meteco, sendo mal visto por não ter trato com o alfaiate inglês, não obstante o seu laissez-passer livre-cambista que preside o leilão privatizador.
A City, o bairro grã-fino de Londres, era por aqui repercutido pela verve literária de José Guilherme Merquior apadrinhado no Itamaraty por Roberto Campos, enquanto Paulo Guedes com Bolsonaro teve que se contentar com o panegírico baixa renda de Olavo de Carvalho e Merval Pereira.
O “colonial service” vai mudando de fisionomia gástrica e linguística na periferia dependente e rentística. Os sucessores agringalhados do Barón de Mauá não mais usam o garfo e a faca dos hijos de puta da família Rothschild.
Texto: Rafael Cuevas Molina
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