Por Cuba…
Texto: IELA
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Segue a luta em Cabrobó contra a transposição do velho Chico
04/07/2007
Por Maria Mello – MST
Policiais escoltam oficial de justiça e anunciam despejo em área ocupada
Agentes da polícia federal, oficial de justiça e o representante da Funai, reforçados por policiais militares, estão desde o início da manhã de hoje (04), no acampamento montado há mais de uma semana no eixo norte do projeto do governo federal de transposição do rio São Francisco. Eles executam, de uma só vez, a notificação, reintegração da área e o despejo. Os manifestantes concordaram com a saída pacífica, mas recusam qualquer tipo de ajuda.
Os policiais chegaram fortemente armados, levaram ônibus, helicóptero, ambulância e viaturas. O oficial de justiça leu a intimação, entregou para os acampados e caracterizou a ação de despejo. A negociação aconteceu entre representantes do acampamento, delegado da policia federal e o agente do posto da Funai no município.
Os trabalhadores se organizam, nesse momento, para deixar o local de modo pacífico. Eles recusaram qualquer ajuda da policia para transportar objetos e pessoas. O grupo acredita que essa ação deverá servir para desencadear outras que impeçam o andamento e concretizem o arquivamento do projeto de transposição.
Policiais a paisana
Uma das preocupações, nesse momento, é com a presença de policiais de Cabrobó (PE), vestidos sem a farda que tentam interferir no processo de desocupação. Há pelos menos quatro dias eles tentam entrar no acampamento, e chegaram a fotografar e abordar manifestantes durante ato que aconteceu no sábado passado.
Hoje, durante a ação comandada pela polícia federal, eles estavam na entrada do acampamento e tentaram intimidar alguns manifestantes.
Polícia Militar faz ação arbitrária
Ontem, no final do dia, policiais militares de Cabrobó (PE) fecharam as áreas de acesso ao acampamento. Com a afirmação de ter recebido ordem do comando policial do município, chegaram a impedir a entrada e saída de qualquer pessoa. Questionados pela ação e sobre a não-apresentação de qualquer documento, um dos policiais afirmou: “o documento somos nós”.
Maria Mello
Assessoria de imprensa
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Texto: Maicon Claudio da Silva
Texto: Rafael Cuevas Molina - Presidente AUNA-Costa Rica
Texto: Elaine Tavares
Texto: IELA