História e Pensamento Militar
Texto: IELA
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Enquanto a mídia comercial mundial e até frações da chamada esquerda gritam: ditadura, ditadura, referindo-se à Venezuela, a democracia participativa avança no país. Depois de anos amargando um criminoso bloqueio de produtos e até roubo de recursos, a economia do país vai se estabilizando com projeção de até 8% de crescimento e por conta disso o governo acelera o fortalecimento do poder popular. Passada eleição presidencial que deu a vitória a Nicolás Maduro, os venezuelanos voltam às urnas neste dia 25 de agosto, domingo, para mais uma grande consulta popular em todo o país. Desta vez, as comunidades deverão escolher um projeto prioritário de cada comuna para ser executado. É algo assim como um orçamento participativo, no qual a população decide sobre as obras e investimentos.
É preciso lembrar que a revolução bolivariana, quando definiu sua nova Constituição, garantiu a criação do Poder Popular, que é soberano sobre todos os demais. Ali manda o povo. Além disso, com a criação das missões, temas como educação, saúde, moradia, estrutura, entre outros, são discutidos pelas comunidades organizadas, bem como são definidos os projetos de desenvolvimento de cada uma delas. A participação é direta.
Atualmente na Venezuela existem 4.505 circuitos comunitários que atuam sistematicamente junto ao governo para o encaminhamento das suas demandas. O poder popular não está definido pela ritualística do voto a cada quatro ou seis anos, ele é exercido do cotidiano da vida comunal. Nesta semana, o presidente e seus ministros estiveram fazendo um recorrido por vários destes circuitos convocando a população para participar da consulta popular e para reafirmar a necessidade de fortalecer um sistema de governo territorializado. Maduro destacou que a Venezuela está curando as feridas causadas pela chamada “guerra econômica” movida pelos Estados Unidos contra o povo venezuelano. “Nós estamos crescendo de novo, domando a inflação e garantindo cada vez mais o poder popular”.
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Fotos: do perfil de Maduro no Instagram
Texto: IELA
Texto: Davi Antunes da Luz
Texto: Lauro Mattei - Professor/UFSC
Texto: João Gaspar/ IELA