Programa Pensamento Crítico – A questão da Nação ( E156)
Texto: IELA
Aguarde, carregando...
Maria Bonita e Lampião
É espantoso o ódio à mulher na pólis brasileira. O signo da dominação capitalista é patriarcal. Casa Grande e Senzala.
Darcy Ribeiro sacou as primícias genéticas: o brasileiro é mais mulher que homem.
Tudo é mãe em nosso folclore, segundo Luís da Câmara Cascudo. A mãe da coceira. A mãe da mandioca. A mãe da maconha. A mãe d’água.
O útero da mãe solteira é a economia política dos Brizolões.
O hino com a sinédoque da mãe gentil identifica-se à pátria e ao território. O seio da mãe gentil é alimento e prazer.
A hipótese do matriarcado de Pindorama como o prelúdio do socialismo figura em Oswald de Andrade.
O socialismo será matriarcal ou não será socialismo.
Caititi. Caititi. Caititi.
Depois de 40 anos terminei de escrever sobre Oswald de Andrade.
Soloswald.
Preciso de editor inteligente e que queira ganhar dinheiro. Agradeço a gentileza de Nilva Ouriques por ter cuidado dos meus cochilos gramaticais.
De uns tempos para cá a violência contra a mulher se traduz pelo ódio à mãe encarada como a principal responsável pelo fracasso dos filhos e do pai.
A culpa está na puta que me pariu e que te pariu também.
Matricídio.
Para mim foi isso que elegeu Jair Bolsonaro.
Texto: Rafael Cuevas Molina
Texto: IELA
Texto: IELA
Texto: IELA