A hora e a vez da Venezuela plantada com biomassa
Texto: Gilberto Felisberto Vasconcellos
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Terminada o histórico segundo turno (foi a primeira vez que um presidente não se decidiu de primeira no país) o povo argentino decidiu por um caminho mais à direita, reprovando assim o governo de Cristina Kirchner. O vencedor foi Maurício Macri, candidato da oligarquia, do Clarin e de todas as forças conservadoras, com 53,5% contra 46,5% de Scioli, o candidato da situação.
A eleição no segundo turno também teve números históricos na participação popular. Segundo críticas de grupos de esquerda, os dois candidatos não se diferenciavam em nada, embora nos 12 anos de kirchnerismo o governo tenha avançado em algumas políticas sociais e na proteção à indústria nacional, bem como ao emprego.
Com a ascensão de Macri na Argentina, a América Latina volta a assumir – sem rodeios – cores mais conservadoras. É certo que depois da morte de Hugo Chávez, os chamados governos progressistas que assomaram na primeira década dos anos 2000 arrefeceram no rumo do socialismo. Cada um deles foi buscando saídas de conciliação e cedendo passo a medidas neoliberais. Mas, igualmente não se pode negar que promoveram alguns avanços, ainda que não de todo estruturais.
Com o fim do kirchnerismo no país vizinho se fortalece a onda conservadora. Nuestra América vai perdendo vigor.
Texto: Gilberto Felisberto Vasconcellos
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