Estados Unidos: mais forte ou em queda?
Texto: IELA
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Em claro ato de bajulação e subserviência o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, fez uma “generosa” oferta ao Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, durante a visita deste ao país. Afirmou que está disposto a sublocar parte do seu gigantesco sistema prisional para receber criminosos estadunidenses. Segundo ele, o Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot) criado no país ajudaria a aliviar o sistema prisional dos EUA. Conforme noticiam os jornais locais, um acordo nesse sentido será fechado.
Há muito tempo que estudiosos sociais denunciam ser o sistema prisional estadunidense uma grande máquina de fazer dinheiro. Nele, amparam-se centenas de empresas fornecedoras de materiais, fazendo girar a economia. Agora, Bukele quer pegar carona nesse lucrativo mercado, alugando celas e servindo de carcereiro.
Importante lembrar que os Estados Unidos é o país com maior número de cidadão encarcerados do planeta. De cada 100 mil pessoas no país, quase 600 estão presas. Foi na década de 1980 que esse número começou a crescer de maneira vertiginosa a partir da proposta de “guerra às drogas” impulsionada no governo de Ronald Regan. Conforme pesquisa de 2019, os negros representavam 67% da população carcerária e são os que recebem penas maiores e mais duras. O segundo grupo em número é o dos hispânicos.
A política de mão dura de Bukele atualmente mantém presos mais de 111 mil salvadorenhos, ostentando uma das médias mais altas do mundo na relação população/encarcerado. No seu primeiro mandato construiu vários centros de detenção. Incluindo um que é agora o maior presídio das Américas, com capacidade para 40 mil presos.
Os encarcerados estadunidenses, com esse acordo, agora poderão cumprir suas penas na América Central.
Texto: IELA
Texto: IELA
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