Juarez Cirino dos Santos
Professor da Universidade Federal do Paraná. Pioneiro da Criminologia Crítica no Brasil. Professor no Instituto de Criminologia e Política Criminal (ICPC).
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O tema da XV edição das Jornadas Bolivarianas é “Mídia e Poder na América Latina”, assunto que se reveste de fundamental importância nesse momento de transformação radical das tecnologias de informação.
A Guerra do Golfo em 1994 inaugurou uma nova forma de comunicar. Através da rede mundial de computadores a informação como realidade “on line” – ao vivo – apareceu para uma boa parte da população como uma possibilidade concreta de democratização e, com o passar do tempo, começou a fazer parte da vida cotidiana das sociedades. A vida em tempo real passou a competir com a tradicional forma de comunicar, sempre mediada por jornalistas, analistas ou intelectuais. E ainda que apresentada pelos meios comerciais, a aparência de verdade se estabeleceu.
Com o advento do Orkut em 2004 e a possibilidade de interação entre pessoas de espaços geográficos distantes, tem início aquilo que se configurará chamar como “redes sociais” e que se incrementam de maneira avassaladora com a criação do Facebook (expandido para o mundo em 2010) e do Whatsapp logo em seguida. Essas plataformas se transformam em gigantescos espaços de acumulação de dados sobre os cidadãos do mundo, que a elas se vinculam de maneira autônoma e por livre vontade. Um gigantesco sistema de informação sobre as pessoas que tem cobrado seu preço.
Esse fenômeno está causando uma espécie de revolução comunicacional, na qual perdem espaço os meios tradicionais de comunicação como TVs, Jornais, revistas etc… e ganham amplitude as redes, inclusive com toda a possibilidade de manipulação dos dados e informações conforme denunciou Edward Snowden. Os resultados desse controle da informação já mostrou sua força na eleição presidencial dos Estados Unidos, em 2016, e também na eleição brasileira, agora em 2018, mostrando sua íntima relação com o tema do poder político, econômico e cultural.
Todas estas transformações no campo técnico da informação e o impacto que causam na vida real, nas relações de poder e na constituição de uma poderosa usina ideológica que interfere decisivamente no espaço político/econômico e cultural, exigem que nosso evento anual, as Jornadas Bolivarianas, se destine a análise desse processo que se configura quase como uma mudança de temperatura do mundo, razão pela qual convidaremos os principais pesquisadores brasileiros da temática e também ilustres professores e intelectuais latino-americanos que acumularam experiência e conhecimento para o desenvolvimento de esta importante crítica da relação poder versus processo comunicacional em curso.
Professor da Universidade Federal do Paraná. Pioneiro da Criminologia Crítica no Brasil. Professor no Instituto de Criminologia e Política Criminal (ICPC).
Professor no Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catariana (UFSC). Presidente do IELA.
Historiador argentino com reconhecidos trabalhos sobre a Dívida Pública. Atuou na Auditoria da Dívida do Equador.
Sociólogo, escritor, ensaísta, professor na Universidade Federal de Juiz de Fora. Autor de mais de 20 livros, entre os quais "O príncipe da moeda" e "Gunder Frank - o enguiço das ciências sociais"
Sociólogo. Professor na Universidad Mayor de San Andrés, Bolívia.
Jornalista argentina. Autora dos livros "Comunicación y televisión popular", "Ancla - una experiencia de comunicación clandestina" e "La televisión desde abajo".
É doutor em Ciências Sociais pela Unicamp e professor do departamento de filosofia da Universidade Federal de Alagoas.
Doutor em Sociologia pela UnB e Professor do Departamento de Estudos Latino-Americanos da mesma universidade.
Tecnica-Adminstrativa em Educação e Jornalista no IELA
Jornalista, radialista e Deputada Constituinte na Venezuela
Professor na Universidade Federal do Espírito Santo.Coord. Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades (2018-2020) e do Observatório da Mídia: direitos humanos, políticas, sistemas e transparência
O auditório fica localizado no andar térreo do prédio da Reitoria da UFSC
em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
Os certificados devem ser retirados no IELA, duas semanas após o evento, ou podem ser solicitados via correio eletrônico: iela@contato.ufsc.br , pelo qual serão encaminhados em PDF.
Texto: Elaine Tavares
Texto: Julian Assange
Texto: Elaine Tavares
Texto: Marcelo Colussi
Texto: Nildo Domingos Ouriques
Texto: Elaine Tavares
Texto: IELA
Texto: Elaine Tavares
Texto: Gilberto Felisberto Vasconcellos
Texto: IELA