Um mundo sem lei
Texto: Elaine Tavares
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Surpreendendo os analistas o candidato de uma das chapas consideradas de esquerda – eram três e vistas como sem chance – pelo Movimiento Semilla, Bernardo Arévalo, conquistou pouco mais de 12% dos votos, garantindo um festejado segundo turno com Sandra Torres Casanova, a cadidata da Unidad Nacional de la Esperanza, que ficou em primeiro lugar com 15% dos votos.
Numa eleição com 22 candidatos a corrida foi definida em percentuais baixos, mas agora no segundo turno em 20 de agosto as coisas devem esquentar com a disputa entre uma candidatura de centro e outra de esquerda.
O Movimento Semilla tem uma caminhada ligada a luta ecológica e anti-corrupção, mas, em realidade, está posicionado no campo da social-democracia, tanto quanto Sandra Torres. No âmbito da política internacional tem reproduzido os discursos estadunidenses sobre a Venezuela e sobre a democracia. Assim que não deve configurar grande novidade no espectro político da Guatemala. Por outro lado, Bernardo, por ser filho de um dos presidentes da Revolução de Outubro, Juan José Arévalo, traz com ele algumas “obrigações”, como bem analisa Rafael Cuevas Rafael Cuevas-Molina. Há que monitorar e cobrar.
Sandra, da UNE, concorre pelo maior partido do país considerado de centro-esquerda. Foi primeira dama do governo de Álvaro Colóm, também da UNE, de quem se divorciou em 2011.
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