Equador: sem as direitas no segundo turno, as esquerdas têm o desafio de dizerem o que são
Texto: IELA
Curso Livre do IELA – Povos indígenas na Bolívia
Texto: IELA
A volta dos espelhinhos
Texto: IELA
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“Quando o condor e águia iniciarem juntos o seu vôo, aí então terá chegado o novo Pachakuti. Uma reviravolta no tempo-espaço, o início de uma era de belezas”
O projeto “Os Povos Originários de Nuestra América – A recuperação culturas das civilizações antigas e a luta do presente” tem como objetivo investigar a história das nacionalidades originárias da América pré-colombiana e revelar os seus mais diferentes aspectos da vida, da cosmologia e da cultura, buscando compreender o quê destas práticas e conceitos ainda perdura de forma estrutural na maneira de organizar a vida dos povos autóctones. Este estudo se faz necessário considerando o atual fortalecimento das lutas dos povos originários no que diz respeito não só ao território, mas também no direito a expressar e vivenciar suas culturas. Isso aparece com força na Bolívia, na Colômbia, no Equador, no Chile, na Argentina e já começa a surgir no Brasil.
A proposta é, a partir da pesquisa, produzir material didático para uso de professores de primeiro e segundo graus. A intenção é de que o resultado da pesquisa acerca destas civilizações tão antigas (ou mais) do que as já conhecidas civilizações egípcia ou grega possa ser incorporado nos currículos desta fase do ensino para, com elas, provocar: o conhecimento da história antiga do continente, o rompimento com identidade colonial, o fim do racismo, o fim do isolamento do Brasil em relação aos países da América Latina, a construção de um conceito de identidade latino-americana, o reconhecimento das novas lutas dos povos originários e a caminhada no rumo de uma outra integração e outro tipo de desenvolvimento nesta Abya Yala.
O trabalho se insere no programa de pesquisa do Instituto de Estudos Latino-Americano e busca refletir a partir da perspectiva bolivariana de integração e da construção de uma identidade latino-americana. Entende-se aqui “perspectiva bolivariana” como a proposta de integração em que os povos partilhem muito mais do que os mecanismos de mercado, avançando para a possibilidade de outro tipo de desenvolvimento social, que tenha espaço para a solidariedade, a partilha, a equidade e a alteridade. Um processo de edificação da Pátria Grande que se desvincule do capitalismo periférico e dependente, incorporando velhos/novos saberes originários.
Sendo assim, a proposta primeira do projeto é inaugurar, na UFSC, uma linha de pesquisa com o propósito de estudar e difundir a cultura dos povos originários da América Latina e suas novas demandas, envolvendo educadores e educandos de diferentes áreas do saber que, depois, nas suas específicas áreas de atuação, possam contar com um tipo de conhecimento que leve à consolidação de uma identidade latino-americana, livre do racismo e da ideia de subserviência às culturas ditas “nobres” (brancas). O segundo passo é, a partir desse núcleo de pesquisa, dar a conhecer aos professores das redes públicas – municipal e estadual – e aos educadores populares, a história não contada deste pedaço do continente.
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Texto: IELA
Texto: IELA
Texto: IELA
O massacre do povo indígena não se dá só no plano físico, no assassinato e desaparição de lideranças e lutadores. Também acontece no campo da cultura a partir da tentativa de encobrimento da história e do modo de vida das diversas etnias que ainda sobrevivem na América Latina. Esse projeto busca o passado para compreender o presente e o novo movimento indígena que ressurge com força em todo o continente. O trabalho de pesquisa se dá a partir do processo de escutar os povos indígenas na sua memória ancestral. Mais informações: eteia@gmx.net