A hora e a vez da Venezuela plantada com biomassa
Texto: Gilberto Felisberto Vasconcellos
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No próximo dia 19 de fevereiro o Equador vive suas eleições gerais, elegendo o novo presidente, 137 legisladores e cinco representantes do Parlamento Andino. Doze milhões de pessoas estão aptas a votar.
O candidato de Rafael Correa é o seu vice, Lenín Moreno, que representa a situação, e está em primeiro lugar nas pesquisas. Em segundo vem o empresário e banqueiro Guillermo Lasso, que é a opção do retorno ao velho neoliberalismo, piorado pela aliança com os bancos. Ele tem, inclusive, um banco no Panamá, conhecido por sua fama de paraíso fiscal.
Correndo por fora está Cynthia Viter, uma advogada de Guayaquil, representante do Partido Social Cristão, que tem larga experiência legislativa, mas no campo conservador.
No campo dos lutadores sociais, principalmente os indígenas, que fazem a luta mais ferrenha contra as mineradoras e petroleiras, o candidato é o da coligação “Acuerdo por el cambio”, Paco Montoyo, que apresenta uma plataforma social-democrata e acolheu as demandas dessa parcela do movimento. As batalhas dos indígenas com Correa inviabilizam qualquer proximidade com o oficialismo.
Ivan Espinel, o candidato mais jovem, com 31 anos, é o que traz alguma proposta no campo da segurança e dos direitos dos cidadãos.
São ao todo oito candidatos, e por enquanto as pesquisas apontam apenas três com alguma chance real: Moreno, Cynthia e Lasso.
O candidato à presidência precisa obter 50% dos votos para vencer em primeiro turno, ou então mais de 40% mas superando o segundo por 10%. Caso não cheguem a esse número haverá um segundo turno em 02 de abril.
Texto: Gilberto Felisberto Vasconcellos
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