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Luiz Bernardo Pericás estará nas Jornadas Bolivarianas

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Por IELA em 15 de março de 2018

Luiz Bernardo Pericás estará nas Jornadas Bolivarianas

Jornadas Bolivarianas de 2018 terão como tema o Marxismo e a Revolução no contexto da teoria e  transformações na América Latina. Atividaes acontecem de 7 a 9 de maio e reune marxistas do Brasil e da América Latina. Um dos conferencistas convidados é Luiz Bernardo Pericás, da USP.
Luiz Bernardo Pericás é professor de História Contemporânea da USP. Formado em História pela George Washington University, doutor em História Econômica pela USP (Universidade de São Paulo), pós-doutorado pela FLACSO (Facultad Latino-Americana de Ciencias Sociales), México e pelo Instituto de Estudos Brasileiros da USP. 
Foi professor-convidado da FLACSO, México e Visiting Scholar da University of Texas at Austin. Foi também Visiting Fellow da Australian National University em Camberra. Publicou em diversas revistas e jornais, como O Estado de S. Paulo, Correio Braziliense, Memoria (México), Contexto Latinomericano (Cuba), Quaderni della Fondazione Ernesto Che Guevara (Itália), Lua Nova (Cedec), Política Externa, Cadernos do Terceiro Mundo, Novos Rumos, História Unisinos, Estudos Avançados (IEA/USP), Teoria e Debate (Fundação Perseu Abramo), Revista de História da Biblioteca Nacional, Margem Esquerda (Boitempo), Lutas Socias (NEILS/PUC), História e Luta de Classes, História (Unesp), Outubro (Cemarx/Unicamp), CartaCapital, Afro-Ásia (UFBA), Teorema, Cult, A Tarde, Le Monde Diplomatique, entre outros. 
Traduziu, organizou e prefaciou livros de diversos autores, como Jack London, John Reed, James Petras, Edward Said, A. Alvarez, Christopher Hitchens, Slavoj Zizek e José Carlos Mariátegui. É autor de vários livros, como Che Guevara and the Economic Debate in Cuba (Nova Iorque, Atropos Press, 2009), Os cangaceiros (São Paulo, Boitempo, 2010) e Cansaço, a longa estação (São Paulo, Boitempo, 2012), entre outros. Foi pesquisador do CBELA (Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos/USP) e da Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo), no projeto Memória Paulista, e professor-pesquisador da FLACSO, sede acadêmica do Brasil. Recebeu a Menção Honrosa do Prêmio Casa de las Américas 2012, Cuba, por seu livro Os cangaceiros: ensaio de interpretação histórica. Membro do júri do LV Prêmio Casa de las Américas. Ganhador do Prêmio Ezequiel Martínez Estrada, da Casa de las Américas, Cuba, em 2014. Ganhador do Prêmio Juca Pato, intelectual do ano, concedido pela União Brasileira de Escritores (UBE), pelo livro Caio Prado Júnior: uma biografia política. 
O troféu concedido ao Intelectual do Ano tem forte vocação social e política por prestigiar personalidades que tenham se destacado em qualquer área do conhecimento. Criado em 1962, já foi atribuído a alguns dos maiores pensadores e escritores brasileiros, como o próprio Caio Prado Júnior, Erico Verissimo, Jorge Amado, Sérgio Buarque de Holanda, Carlos Drummond de Andrade, Antonio Candido, Lygia Fagundes Telles, entre outros.
Figura emblemática no desenvolvimento do marxismo nas Américas, Caio Prado Júnior se tornou conhecido tanto pela originalidade de seu pensamento quanto pela militância política, que o levou a atuar na Aliança Nacional Libertadora (ANL) e no Partido Comunista do Brasil (PCB). Seu esforço para entender a condição periférica do País em relação a outras economias e sua preocupação constante com a elevação material, cultural e de consciência política das massas fizeram com que escrevesse livros como Formação do Brasil contemporâneo, cuja tese Sentido da colonização consta como marco na historiografia nacional.
Neste livro, baseado na leitura minuciosa de centenas de documentos (muitos deles inéditos), Pericás mostra como o ativismo repercutiu na vida e na obra de Caio Prado Júnior, indo das primeiras leituras às viagens para o exterior (inclusive para os países socialistas), do golpe de 1964 aos debates sobre a revolução brasileira, do breve exílio no Chile ao retorno seguido de encarceramento, chegando por fim ao legado de seu ideário para a esfera pública.
Com informações da Boitempo

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