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Mostra Permanente de Cinema de Povos Indígenas e Tradicionais

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Por IELA em 23 de junho de 2015

Mostra Permanente de Cinema de Povos Indígenas e Tradicionais

Foto: Rubens Lopes
Nos dias 29 e 30 de junho, e primeiro de julho, acontece na UFSC a Mostra Permanente de Cinema de Povos Indígenas e Tradicionais, uma promoção do Núcleo de Estudos de Povos Indígenas, o NEPI. A intenção é, com a exposição de filmes de curta, média e longa metragem, contribuir no debate atual acerca dos contextos territoriais e jurídicos dos povos indígenas e tradicionais no Brasil contemporâneo. A mostra contará com produções audiovisuais realizadas por, com e/ou sobre estas populações, uma vez por mês, na Universidade Federal de Santa Catarina/Florianópolis. Após as exibições serão debatidos os temas e contextos abordados com a presença de convidadas/dos. Confira a programação de estreia:  
29/06 – Segunda-feira
18:30h – Índio Cidadão? – (52 min. Brasil, 2014) 
A União das Nações Indígenas, em ato de desobediência civil contra a tutela do Estado, coordena movimento político de participação popular na Constituinte (1987/88). Vinte e cinco anos depois, o Movimento Indígena ocupa o Plenário da Câmara dos Deputados e realiza Mobilização Nacional em Defesa dos Direitos Constitucionais ameaçados pelo próprio Congresso Nacional. A Nação Kaiowa e Guarani, alheia ao Direito e à Justiça, revela a narrativa testemunhal do genocídio indígena em marcha no estado do Mato Grosso do Sul. (52 min, Brasil, 2014). Direção: Rodrigo Siqueira e Equipe
Local: Mini-Auditório do CFH
Debatedores: Hyral Moreira (Cacique Guarani da Terra Indígena M’biguaçu) e Ricardo Verdum (PPGAS/UFSC e Integrante da Comissão de Assuntos Indígenas – CAI da Associação Brasileira de Antropologia – ABA) 
30/06 – Terça-feira
18:30h – – Bicicletas de Nhanderu (48 min, Brasil, 2011) 
O documentário foi realizado na aldeia Koenju do povo Mbyá-Guarani, em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul. O filme começa quando um raio atinge uma árvore e o índio mais velho da tribo acredita que seja um sinal de que é preciso rever as atitudes que os membros da aldeia têm tomado. De acordo com sua crença, quando cai um raio quer dizer que Nhanderu, deus que tem Tupã como mensageiro, não está satisfeito com seu povo. Ele acredita ainda que o alerta tenha sido confirmado por um sonho que teve, em que Nhanderu manda construir uma casa de reza que serviria para que os jovens não se envolvessem com  a cultura dos brancos e pudessem meditar e purificar seus corpos, livrando-se do mal. Direção: Patrícia Ferreira Keretxu e Ariel Duarte Ortega
Local: Auditório do CFH. 
Debatedora: Suzana Cavalheiro de Jesus
01/07 – Quarta-feira
18:30h – Morro dos Cavalos: Terra Guarani! (14 min, Brasil, 2015)
Comissão Guarani Yvyrupa lança vídeo em defesa da demarcação da Terra Indígena Morro dos Cavalos e denuncia ameaças à cacica Eunice Antunes Kerexu Yxapyry, grande liderança das aldeias Guarani Mbya no município de Palhoça-SC.  O vídeo é o primeiro material de mídia que traz efetivamente a história da demarcação da Terra Indígena Morro dos Cavalos contadas pelos Guarani, seus habitantes e verdadeiros donos. Com isso, a Comissão Guarani Yvyrupa contribui para trazer a verdade em oposição à ampla campanha de mentiras veiculadas por parte da imprensa, especialmente a Veja, a RBS e o Diário Catarinense que defendem interesses escusos e divulgam o preconceito e o racismo contra os índios. Direção: Comissão Guarani Yvyrupa
Local: Auditório do CFH.
Debatedores: Comissão Guarani Yvyrupa, Comissão Nhemonguetá e João Mitia Antunha Barbosa (Coordenação Regional do Litoral Sul/ FUNAI)
 

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